Receber o Bolsa Família: Orientações Essenciais para Quem Vive Sozinho

É essencial apresentar documentos para evitar bloqueios. Com o retorno em 2023, o Bolsa Família passou por uma reinvenção total em comparação com as versões anteriores. Sob a coordenação do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o auxílio foi retirado de muitos indivíduos que habitam uma casa por si só. Daí surge a ideia de que este grupo não estaria mais incluído.

No entanto, famílias compostas por um único integrante não enfrentam a proibição de acessar os fundos do Bolsa Família. Além disso, qualquer pessoa tem permissão para se registrar no CadÚnico e entrar na lista de beneficiários. Mas, nessa situação, o método adotado é diferente.

Etapas para indivíduos independentes acessarem o Bolsa Família

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Muitas famílias de um só membro, anteriormente favorecidas pelo programa de transferência do Governo Federal, encontraram extensos bloqueios. O motivo foi a não conformidade com a condição de viverem sozinhas, como registrado. Assim, alguns lares possuíam mais de um beneficiário, o que ia contra as diretrizes do programa.

Então, é evidente que famílias unipessoais podem tanto receber os pagamentos quanto se registrar no Cadastro Único. Porém, esse procedimento é específico e necessita de uma inscrição particular: o Acordo de Responsabilidade.

Qual procedimento adotar?

Baseado nisso, o primeiro passo consiste em se registrar no Cadastro Único. Através desse registro, o governo avalia a situação financeira e social do indivíduo, certificando-se de que esteja em conformidade com os critérios do programa. O interessado deve fazer a inscrição na unidade do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próxima.

Durante a entrevista, é preciso assinar o Acordo de Responsabilidade. Para isso, o cidadão precisa apresentar documentos pessoais, comprovantes de renda e de endereço.

Se faltarem documentos, eles serão priorizados na lista. Na ausência de comprovante de residência, uma declaração manuscrita pode ser incluída no próprio Acordo de Responsabilidade. É importante lembrar que para famílias de um só membro, a renda bruta mensal permitida vai até metade do salário mínimo, atualmente em R$ 660.

Afinal, o que contém no Acordo de Responsabilidade do Bolsa Família?

Por meio deste documento, o solicitante atesta que está ciente de que fornecer informações incorretas é ilegal. Uma parte do documento também destaca que fornecer dados errados para se qualificar leva à exclusão da lista.

Além disso, o acordo menciona a possibilidade de ser convocado pelo município ou pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para atualizar informações, confirmando a elegibilidade contínua para o programa.

Por que estão revisando o programa?

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Sob o comando de Bolsonaro, as concessões individuais aumentaram de 2,2 milhões para 5,9 milhões. Esse crescimento diminuiu o número de famílias com mais de um membro no programa. Com a inauguração do Auxílio Brasil, esses grupos eram 85% dos beneficiados. No final do mandato, essa porcentagem caiu para 73%.

Não houve mudança no perfil das casas brasileiras. De acordo com o IBGE, em 2022, 16% dos lares tinham um único morador – proporção similar à anterior ao Auxílio Brasil.

O valor base do Auxílio Brasil abriu espaço para irregularidades. No Bolsa Família, o valor dependia do tamanho da família. Contudo, o Auxílio Brasil definiu um valor fixo – inicialmente R$ 400, depois R$ 600.

Assim, uma mãe com quatro filhos passou a ganhar o mesmo que um homem solteiro. Como consequência, muitos, já no programa, se registraram como morando sozinhos para obter um segundo benefício, conforme investigações após as eleições de 2022.

O aumento de casas com um morador coincidiu com os pagamentos de R$ 400 e R$ 600. As maiores taxas foram em dezembro de 2021, com pagamentos de R$ 400. Em julho de 2022, a PEC que elevou para R$ 600 foi aprovada. Estas cifras apareceram nos meses seguintes.

Agora, ainda vemos números inflados. Mesmo após revisões, beneficiários que alegam viver sozinhos são 24% dos pagamentos do Bolsa Família. Isso é menos do que no governo Bolsonaro, mas ainda mais do que antes do Auxílio Brasil.