Os magistrados do STF têm remunerações consideráveis. Veja aqui o vencimento atual, futuros reajustes e os benefícios garantidos!
Recentemente, o Senado Federal deu o sinal verde para a nomeação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado Cristiano Zanin obteve 58 votos favoráveis para sua confirmação no órgão máximo de justiça, com 18 votos contrários. Não houve votos em branco.
Zanin substituirá o ex-ministro Ricardo Lewandowski e poderá permanecer no STF até novembro de 2050, de acordo com as regras vigentes. Durante esse tempo, ele receberá um salário significativo. Então, vamos ver quanto Zanin e os outros membros do tribunal ganham.
Zanin no STF
Inicialmente, o advogado terá um salário de R$ 41.650,92. Contudo, esse valor subirá nos próximos anos, atingindo R$ 44.008,52 em 2024 e, em fevereiro de 2025, chegará a R$ 46.366,19.
Zanin também terá acesso a benefícios trabalhistas, assim como os demais ministros. Segundo o Senado, esses benefícios incluem aposentadoria integral, dois meses de férias por ano, cota de passagens aéreas, auxílio-moradia e veículo oficial com motorista.
Além disso, o futuro ministro do STF poderá nomear 36 pessoas para seu gabinete. Desse total, 30 poderão ser escolhidas a seu critério e 6 devem ser, obrigatoriamente, servidores concursados do STF.
Quanto ganham os outros membros?
Os salários dos ministros do STF vêm aumentando gradativamente desde este ano até 2025. Isso decorre da aprovação de um reajuste salarial pelo Congresso e pelo Poder Executivo, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Assim, os vencimentos dos membros terão um incremento de 18%, parcelado em três anos. Veja abaixo os reajustes já realizados e os que estão previstos:
Em abril de 2023, o salário dos ministros passou de R$ 39.293,32 para R$ 41.650,92 por mês;
Em fevereiro de 2024, esse valor aumentará para R$ 44.008,52;
Finalmente, em fevereiro de 2025, chegará a R$ 46.366,19.
Quem são os outros magistrados?
O tribunal é formado pelos seguintes 11 juízes:
- Rosa Weber (presidente);
- Roberto Barroso (vice-presidente);
- Gilmar Mendes (Decano);
- Cármen Lúcia;
- Dias Toffoli;
- Luiz Fux;
- Edson Fachin;
- Alexandre de Moraes;
- Nunes Marques;
- André Mendonça;
- Cristiano Zanin, a nova adição às cadeiras.