O Drex poderá substituir o Pix no futuro?

Banco Central anunciou a nomenclatura da sua moeda digital e sua funcionalidade levantou questões sobre o destino do Pix. Saiba mais!

O Banco Central batizou a nova moeda digital do Brasil como Drex. Esse passo do órgão visa expandir as opções de transações financeiras e promover a inclusão digital. Segundo o Banco Central, a perspectiva é que essa inovação atue como um Pix voltado a serviços financeiros em larga escala.

Com a divulgação, é provável que incertezas tenham emergido, principalmente considerando sua conexão com o sistema de transferência instantânea, muito adotado pelos brasileiros atualmente. Atualmente, o Pix representa um dos métodos de pagamento mais utilizados.

É importante esclarecer que o Drex atua como uma representação digital da moeda física. Ou seja, R$ 1 tem o valor de 1 Drex, e assim sucessivamente. Tal qual as criptomoedas, essa moeda digital nacional se fundamentará em blockchain, um tipo de registro digital altamente seguro.

Pix versus Drex: onde estão as distinções?

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Embora o Drex possa operar de maneira parecida ao Pix, seu uso se destina primariamente a operações de montantes mais elevados. Enquanto o Pix opera em reais, seguindo normas estabelecidas pelo Banco Central e entidades financeiras, no caso da moeda digital, as movimentações ocorrerão por meio da blockchain.

Nesse contexto, a maior discrepância se encontra aí. Portanto, podemos dizer que o Pix seguirá sua operação normal, já que a plataforma permite transações de valores variados de maneira ágil, simples e sem custos, e assim permanecerá.

Capacidades do Drex

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O Banco Central projeta que o Drex estará acessível ao público no final de 2024 ou começo de 2025. Uma vez lançado, essa moeda se aplicará a uma variedade de serviços, incluindo:

  • Transferências;
  • Efetuação de pagamentos;
  • Aquisição de títulos governamentais;
  • Implementação de contratos inteligentes.

Em breve, mais aplicações devem ser introduzidas. Ademais, vale frisar que ele atuará como uma moeda direcionada a grandes operações, circulando entre entidades financeiras. Isso indica que o consumidor deverá gerenciá-la através de wallets digitais.