A moeda americana está abaixo de R$ 5 frente ao real, e apresenta desvalorização expressiva. Vamos analisar!
O dólar apresentou um decréscimo de 11,6% desde o começo do ano. A divisa americana chegou a sua cotação mais baixa em 2023 na semana passada, ao valor de R$ 4,803. Ainda que tenha ocorrido uma pequena elevação no fim de semana, a moeda segue em tendência de baixa. Então, o que motiva isso?
Inicialmente, devemos considerar que o dólar sofre influências de fatores internos e externos. No cenário internacional, o fim do ciclo de elevação de juros pelo Federal Reserve nos EUA é uma das principais causas. Esse movimento beneficia os países emergentes.
Internamente, a melhoria no cenário econômico, com a desaceleração da inflação, o crescimento do PIB e a introdução de uma nova estrutura fiscal pelo Governo Federal, tem acalmado os mercados.
Retorno do dólar ao Brasil
Com uma situação econômica mais tranquila, os investidores estão reinvestindo no Brasil, o que leva a um influxo de dólares. Isso resulta em uma menor força da moeda americana frente ao real.
Além disso, a crise bancária do primeiro semestre deste ano também afetou o mercado e impulsionou o dólar. Contudo, os reguladores intervieram rapidamente para prevenir uma crise sistêmica. Com a diminuição dessa tensão, a moeda americana está em baixa, proporcionando vantagem ao real.
Expectativas para o dólar no Brasil
Ainda que seja impossível fazer previsões certeiras sobre o dólar nos próximos meses, espera-se que a política do Governo Lula em relação à nova estrutura fiscal seja de grande importância no cenário brasileiro. É importante frisar que essa proposta ainda não recebeu aprovação, gerando incertezas.
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Se a proposta for aprovada, a confiança do mercado na aderência do presidente Lula (PT) à nova regra fiscal será decisiva. Dependendo das expectativas, a moeda americana pode sofrer variações ascendentes ou descendentes.