A transição de volta ao trabalho presencial tem sido um ponto de controvérsia em várias organizações. No coração deste debate, os profissionais de tecnologia do The New York Times decidiram se posicionar fazendo uma greve. Esta decisão não apenas ressalta a tensão existente entre os funcionários e a administração.
Isso porque, também destaca as mudanças significativas no mundo do trabalho após a pandemia. Entenda qual foi a decisão dos funcionários e quais os possíveis desdobramentos da situação da greve na empresa.
A decisão dos trabalhadores de paralisar
A equipe de tecnologia do The New York Times, composta por quase 700 membros, programou uma greve para esta segunda-feira. Eles alegam que o jornal está tentando impor um retorno ao escritório sem considerar suas opiniões.
A manifestação, que começará às 13h (horário da costa leste dos EUA), acontecerá virtualmente e também em frente ao prédio principal do jornal em Manhattan. Curiosamente, alguns participantes planejam usar trajes de Halloween durante o protesto, conforme informado pelo Times Tech Guild (TTG).
Contexto e reações sobre a greve
O The New York Times estabeleceu sua política de retorno ao trabalho antes do reconhecimento oficial do sindicato de tecnologia, que mais tarde se tornou o maior sindicato de tecnologia dos EUA com direitos de negociação.
Desde então, as negociações entre o sindicato e a empresa têm sido contínuas. Kathy Zhang, líder sindical representando engenheiros de software e analistas de dados, expressou preocupação, afirmando que o jornal não só ignora seus direitos de negociação, mas também usa a política de retorno ao escritório como uma forma de pressão.
Em resposta, um representante do The New York Times mencionou que acredita na flexibilidade de permitir que os funcionários trabalhem tanto presencialmente quanto remotamente, visando o benefício mútuo.
Imagem: dmncwndrlch/Pixabay