O reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), representa um aumento nominal de 6,39% em relação ao valor atual de R$ 1.412.
Essa medida, além de beneficiar diretamente milhões de trabalhadores brasileiros, também impacta diversos setores da economia e da sociedade como um todo.
O aumento do poder de compra da população tende a impulsionar o consumo, especialmente de produtos básicos e serviços essenciais. Isso pode gerar um efeito positivo na economia, estimulando a produção e a geração de empregos.
Embora o aumento do salário mínimo traga benefícios, também é importante considerar os desafios e impactos que essa medida pode gerar.
- Empresas: As empresas, especialmente as de menor porte, podem ter que se adaptar ao novo valor do piso nacional, o que pode levar a um aumento dos custos e até mesmo à demissão de funcionários.
- Inflação: O aumento do salário mínimo pode pressionar a inflação, especialmente no curto prazo, pois as empresas podem repassar o aumento dos custos para os preços dos produtos e serviços.
- Formalização do Trabalho: O reajuste do piso nacional pode incentivar a formalização do trabalho, pois torna mais vantajoso para os trabalhadores terem carteira assinada e receberem os benefícios previdenciários.
Aumento do salário mínimo e os benefícios sociais
O aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), trará impactos positivos para diversos setores da sociedade brasileira, além de influenciar diretamente na vida de milhões de pessoas.
Benefícios Impactados
- Abono PIS/Pasep: O valor do abono, pago anualmente aos trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos, terá como base o novo salário mínimo;
- BPC/Loas: O Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), destinado a idosos e pessoas com deficiência, terá seu valor equivalente ao novo piso nacional, beneficiando cerca de 5,7 milhões de pessoas;
- Seguro-Desemprego: A primeira faixa do seguro-desemprego, que garante renda mensal aos trabalhadores dispensados sem justa causa, também será reajustada, garantindo um valor mínimo de R$ 1.502;
- CadÚnico: O Cadastro Único (CadÚnico), porta de entrada para diversos programas sociais do governo federal, considerará como de baixa renda as famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, valor que será reajustado para R$ 751;
- Indenizações Judiciais: O teto das indenizações pagas em ações nos Juizados Especiais Cíveis e Federais também será reajustado, beneficiando consumidores que ganham causas contra empresas e o governo;
- MEIs: Os microempreendedores individuais (MEIs) terão um aumento na contribuição mensal ao INSS, que passará de R$ 78,00 para R$ 75,10. Em contrapartida, terão direito a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e auxílio-maternidade com valores maiores.
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