Das 13. Gehalt der Rentner wird in einem INSS-Beschluss zur Stärkung der Wirtschaft vorgezogen

Foi confirmada a antecipação do 13º-salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para os meses de abril e maio de 2023, buscando fortalecer a economia.

A ação, que visa fomentar o consumo e promover o crescimento econômico, foi oficializada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União.

O pagamento, que seria realizado somente no final do ano, é uma estratégia do governo para impulsionar a economia, enquanto contende com sinais de lentidão na atividade econômica.

Benefícios ao consumo e à economia

Cerca de 33 milhões de beneficiados pelo INSS vão receber o décimo terceiro salário mais cedo. Isso representa uma injeção de cerca de R$ 66 bilhões na economia.

Apesar disso, vale lembrar que esses valores não são adicionais, afinal, o benefício seria pago de qualquer maneira no fim do ano.

A economia ganha fôlego

Mesmo com a desaceleração do crescimento econômico – as projeções do mercado financeiro compiladas pelo Banco Central apontam para um crescimento de 1,8% em 2023, em comparação a 2,9% em 2022 – há fatores favoráveis.

Um mercado de trabalho aquecido e a retomada do pagamento de precatórios contribuem para o cenário positivo para o consumo. Essa é a aposta de Fábio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC):

“Não é um recurso novo, mas a medida tende a ter efeito maior este ano do que em outras ocasiões. Alguns vetores ajudam a estimular um pouco mais a economia”.

Fábio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

O censo 2022 e a população brasileira

O censo 2022 mostrou um Brasil mais envelhecido e feminino. A população com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em pouco mais de uma década.

Isso evidencia a relevância de medidas como a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas.

Desemprego em baixa e salários em ascensão

O cenário favorável ao consumo é refletido também pelo mercado de trabalho. No trimestre móvel terminado em janeiro, a taxa de desemprego foi de 7,6%, um dos melhores momentos da série histórica do IBGE, observada em 2014.

Na média de 2023, o rendimento do trabalho aumentou 7,2% em relação a 2022. No entanto, mesmo com a melhoria do mercado de trabalho, a economista Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), alerta para o risco de inflação decorrente da pressão salarial.

A dinâmica atual e o futuro

Por fim, observa-se um otimismo cauteloso quanto aos impactos positivos no consumo decorrente da retomada dos pagamentos de precatórios, mas ainda é incerto o grau em que essa injeção adicional de capital será traduzida diretamente em consumo. Apesar dos desafios, a perspectiva é de um crescimento mais equilibrado e menos dependente de setores específicos.

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