Os servidores públicos são contemplados com uma vantagem e receberão R$ 57 mil por filho. Descubra quem será o beneficiário desta versão incrementada do Bolsa Família!
O Tribunal de Justiça e o Ministério Público de Minas Gerais sancionam o desembolso de mais um auxílio para os juízes e promotores do estado. Este ‘Bolsa Família ampliado’ pode conceder mais de R$ 57 mil por filho de até 7 anos pertencente a esses profissionais.
Nesta semana, ambos os órgãos ratificaram uma alteração no pagamento, incorporando o auxílio-creche à lista de benefícios para juízes e promotores. Adicionalmente, eles decretaram a remessa retroativa desse valor, com ajuste e juros.
Portanto, os colaboradores do judiciário que possuem filhos com até 7 anos de idade nos últimos 5 anos podem obter R$ 57 mil por cada criança, além de um auxílio mensal de R$ 950.
Bolsa Família Ampliado expõe disparidade no país
O auxílio-creche é um benefício usual. Sua finalidade é auxiliar os funcionários a custear a creche dos filhos, possibilitando o seu retorno ao trabalho com mais tranquilidade. No contexto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e do Ministério Público do mesmo estado, apenas os trabalhadores de renda mais baixa tinham acesso a este benefício.
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Agora, os funcionários de patamar salarial elevado também serão beneficiados com este valor. É válido ressaltar que, ao comparar essa quantia com a que o governo destina às famílias de baixa renda, percebe-se um grande abismo entre os dois pagamentos.
Isso ocorre porque o Bolsa Família provê uma transferência adicional de R$ 50 por criança de até 6 anos. Paralelamente, juízes e promotores de Minas receberão um valor R$ 900 superior para seus filhos.
Remunerações elevadas
O Bolsa Família Ampliado do judiciário mineiro também se destaca por outra razão: a grandiosidade dos salários que desembargadores, juízes e promotores recebem. Como exemplo, um desembargador ganha mais de R$ 37 mil mensais.
Os salários de promotores e juízes de 1ª e 2ª instância oscilam entre R$ 33 mil e R$ 34 mil. Isso tem levado muitas pessoas a questionar a real necessidade desse benefício.