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O CadÚnico, Registro Único para Programas Sociais, beneficia milhões de brasileiros vulneráveis. Ele dá acesso a vários programas sociais e um valor máximo de R$ 900. Vamos aprender como aproveitá-lo.
Quem São os Inscritos no CadÚnico
O governo permite que famílias com renda até R$ 218 por membro se cadastrem no CadÚnico. Porém, para receber R$ 900, é necessário cumprir critérios adicionais.
Os critérios para receber R$ 900 incluem dados atualizados no CadÚnico e certos requisitos. O valor do benefício varia conforme a composição da família.
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O valor mínimo do programa é de R$ 600. Porém, dependendo da família, esse valor aumenta. Por exemplo, crianças de até 6 anos adicionam R$ 150, e mulheres grávidas ou amamentando adicionam R$ 50. Crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos também adicionam R$ 50. Uma família de dois adultos e duas crianças menores de 6 anos pode, portanto, receber até R$ 900.
Os beneficiários do CadÚnico devem observar a agenda de pagamento, divulgada mensalmente. A Caixa Econômica Federal, responsável pelos depósitos, segue um cronograma baseado no último dígito do NIS.
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Calendário de Pagamento
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As próximas datas de depósito vão de 18 a 31 de agosto. Os pagamentos vão para a conta poupança social digital do Caixa Tem. Eles podem ser retirados na Caixa, em casas lotéricas ou caixas eletrônicos.
Os beneficiários também podem movimentar o valor pelo aplicativo Caixa Tem. A agenda de pagamento segue o número final do NIS.
A Importância do CadÚnico
O CadÚnico é crucial para vários programas sociais brasileiros. Inclui-se aí o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Desde 2012, é a única base de dados com números específicos para pessoas em situação de rua.
O CadÚnico ajuda o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua. Este realiza pesquisas mensais sobre pessoas em situação de rua em todos os municípios brasileiros.
Em maio deste ano, o observatório registrou 210.695 pessoas nas ruas. Isso representa um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As prefeituras são responsáveis pela atualização do CadÚnico. Algumas delas ainda precisam se estruturar para regularizar o cadastro.
Atualização do CadÚnico e o Papel das Prefeituras
São Paulo, que tem cerca de 25% da população de rua do país, mostra uma redução no número de pessoas nesta condição. No entanto, a realidade nas ruas contradiz isso.
A taxa de atualização cadastral de São Paulo é de 63,5%. Isso é abaixo da média nacional de 81,1% e de outras capitais como Rio de Janeiro (83,6%), Belo Horizonte (81%), Salvador (80,8%) e Brasília (88,9%).
A prefeitura de São Paulo realiza cadastros nos Cras por agendamento prévio ou encaixe nas agendas. Ela realiza cerca de 80 mil agendamentos para cadastro e atualização do CadÚnico, resultando em aproximadamente 63 mil atendimentos mensais.
Além de São Paulo, outras capitais têm um grande número de pessoas vivendo nas ruas. No Rio, havia 13.407 pessoas em situação de rua em maio, um aumento de 3,2% em relação a março.
Em Belo Horizonte, o CadÚnico registrava 11.295 pessoas em situação de rua em maio, frente a 11.339 em março. Salvador registrou um crescimento de 3%, chegando a 7.577 pessoas em maio. Em Brasília, o número variou pouco, de 7.212 pessoas em março para 7.180 em maio.
Conclusão
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A atualização do CadÚnico é essencial para registrar todas as pessoas em situação de rua. As prefeituras precisam trabalhar mais para atualizar os dados. Afinal, as pessoas em situação de rua não podem continuar invisíveis. A atualização do CadÚnico é o primeiro passo para mudar isso.
Em suma, o CadÚnico é essencial para brasileiros em vulnerabilidade social. Ele dá acesso a vários programas sociais.