Quanto é preciso juntar para viver de renda passiva?

A independência financeira é um objetivo almejado por muitos, mas alcançá-la requer planejamento e conhecimento. A ideia de viver de renda passiva, em particular, é atraente: imagine acumular o suficiente para que os rendimentos mensais de seus investimentos cubram todas as suas despesas.

Sendo assim, veja as possibilidades de rendimento desse montante em diferentes categorias de risco de investimento. Confira.

Investimentos para renda passiva no Tesouro Direto

Para investimentos para renda passiva de baixo risco, como os títulos do Tesouro Direto, considerados os mais seguros do Brasil, a renda mensal líquida pode variar entre R$ 300 e R$ 500. Especificamente, o Tesouro Prefixado 2033 poderia render cerca de 9,9% ao ano após impostos, equivalendo a uma renda mensal de R$ 793.

No entanto, para preservar o poder de compra contra a inflação, o valor retirado mensalmente deveria ser ajustado, resultando em aproximadamente R$ 464 para o Tesouro Prefixado, R$ 366 para o Tesouro IPCA 2055, e R$ 532 para o Tesouro Selic. É crucial notar que os juros destes títulos são pagos semestralmente, então os valores mensais são uma média.

Investimentos de risco médio e alto

Com um perfil de risco médio, investir em fundos de investimento imobiliário (FIIs) pode gerar uma renda mensal de R$ 600 a R$ 700. Fundos como o BTLG11, recomendado por especialistas e parte da minha carteira pessoal, podem proporcionar um retorno mensal de R$ 728, isento de impostos. Os rendimentos dos FIIs geralmente acompanham a inflação, portanto, não requerem ajuste inflacionário nos cálculos.

Já para os mais aventureiros, investimentos de alto risco em ações podem resultar em uma renda mensal de R$ 300 a R$ 800. Por exemplo, ações do Banco do Brasil (BBAS3) poderiam render R$ 759 mensais, assumindo a continuidade da distribuição de dividendos.

Contudo, é importante lembrar que renda variável carrega riscos e os retornos dependem da capacidade das empresas de manterem seus pagamentos de dividendos.

Imagem: Mohamed_hassan/Pixabay