Prospectos que buscam aquisição imobiliária pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) têm boas notícias. Na sexta-feira passada (7), a Caixa Econômica Federal, instituição responsável pelos empréstimos, revelou as novas diretrizes do programa.
Em essência, o Governo Federal alterou as normas do programa de moradia para ampliar o acesso da população aos imóveis. As modificações principais incluíram:
- Elevação do valor máximo do imóvel;
- Aumento do auxílio para o financiamento do imóvel;
- Diminuição dos juros do financiamento.
A administração federal espera que as alterações incentivem a indústria da construção civil nacional. Para esclarecer, o objetivo do governo Lula é a entrega de dois milhões de casas até 2026. Além disso, as construções paralisadas também serão reiniciadas progressivamente.
Para a concretização desses planos, o setor precisará incrementar a quantidade de trabalhadores. Por isso, o governo prevê o crescimento da geração de empregos. De fato, a construção civil criou quase 28 mil empregos no país em maio, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Novas diretrizes do Minha Casa Minha Vida
Em resumo, o aumento do auxílio do Minha Casa, Minha Vida depende de alguns fatores. Isso significa que o incremento do valor será distinto para as famílias do país.
Abaixo estão os três critérios para determinação do auxílio:
- Localidade;
- Renda familiar;
- População do município.
Por exemplo, famílias com a mesma renda, mas em estados diferentes, terão aumentos distintos do auxílio. Ademais, mesmo que a população dos municípios seja similar, o auxílio poderá ser diferente se forem de regiões distintas.
De qualquer forma, a decisão tem como objetivo facilitar a aquisição de casa própria para pessoas de baixa renda. Adicionalmente, a ação também visa incrementar o número de moradias entregues pelo Minha Casa, Minha Vida.
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Conheça as categorias de renda do minha casa minha vida
Em resumo, o programa de moradia Minha Casa, Minha Vida foi relançado em fevereiro deste ano, após ser dissolvido durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estabeleceu o programa Casa Verde e Amarela.
As normas atualizadas do renovado programa de moradia variam conforme a renda das famílias e a região onde pretendem financiar uma casa.
Existem três categorias de renda dos usuários do Minha Casa, Minha Vida. No entanto, os valores divergem dependendo da região.
Confira quais são as faixas para área Urbana:
- Faixa 1: famílias com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640);
- Faixa 2: famílias com renda mensal de R$ 2.640,01 até R$ 4.400;
- Faixa 3: famílias com renda mensal de R$ 4.400,01 até R$ 8.000.
Confira as faixas para área Rural:
- Faixa 1: famílias com renda bruta anual de até R$ 31.680;
- Faixa 2: famílias com renda bruta anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800;
- Faixa 3: famílias com renda bruta anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.
Auxílio do governo e valores dos imóveis
Para as famílias das faixas 1 e 2, o auxílio do governo aumentou de até R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. Isso implica que o governo poderá desembolsar R$ 10 mil a mais do que antes, contribuindo mais com as famílias do país.
Além disso, o valor dos imóveis para as faixas de renda 1 e 2 poderá variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, mas apenas para municípios com mais de 100 mil habitantes. Antes, o valor limite era de R$ 230 mil.
Por outro lado, o valor máximo do imóvel a ser financiado varia de acordo com a população do município. Em síntese, os municípios com até 100 mil habitantes terão imóveis com valores mínimos de R$ 145 mil, acima dos R$ 130 mil anteriores.
Para as famílias da faixa 3, o valor máximo do imóvel a ser adquirido saltou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Isso significa que as famílias interessadas em comprar um imóvel através do Minha Casa, Minha Vida terão mais alternativas para seleção.
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Governo diminui taxa de juros
Os brasileiros que desejam utilizar o saldo das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar um imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida receberam outra excelente notícia na semana passada.
O Governo Federal diminuiu a taxa de juros, mas isso variou conforme a região e a renda das famílias. Veja abaixo as novas taxas de juros:
- Faixa 1 até R$ 2 mil: Cotista do FGTS paga taxa de juros nominal de 4% ao ano (Norte e Nordeste) e até 4,25% ao ano (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não cotista paga 4,5% a.a. (Norte e Nordeste) e de 4,75% a.a. (Sul, Sudeste e Centro-Oeste);
- Faixa 1 entre R$ 2.000,01 a R$ 2.640: Cotista do FGTS tem juros de 4,25% a.a. (Norte e Nordeste) e 4,50% a.a. (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não cotista paga até 4,75% a.a. (Norte e Nordeste) e 5% a.a. (Sul, Sudeste e Centro-Oeste);
- Faixa 2 entre R$ 2.640,01 a R$ 3.200: Cotista do FGTS paga juros de 4,75% a.a. (Norte e Nordeste) e 5% a.a. (Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Não detentores pagam até 5,25% a.a. (Norte e Nordeste) e 5,5% a.a. (Sul, Sudeste e Centro-Oeste);
- Faixa 2 entre de R$ 3.200,01 a R$ 3.800: Detentores de conta do FGTS têm juros de 5,5% a.a. em todo país. Não detentores pagam até 6% a.a. em todo o país em todo país;
- Faixa 2 entre R$ 3.800,01 a R$ 4.400: Detentores de conta do FGTS pagam taxa de juros de 6,5% em todo país. Não detentores pagam até 7% a.a. em todo o país em todo país;
- Faixa 3 entre R$ 4.400,01 a R$ 8 mil: Detentores de conta do FGTS têm juros de 7,66% a.a. em todo país. Não detentores pagam até 8,16% a.a. em todo o país em todo país.