Possibilidade de Contribuições ao INSS por Beneficiários do BPC: Uma Análise

Confira aqui se é possível para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) contribuir para o INSS sem o risco de perder o benefício!

Existem várias pessoas que são beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e se questionam se é permitido contribuir para o INSS sem que isso resulte na perda do benefício. A resposta é sim, mesmo recebendo o BPC, você tem a possibilidade de contribuir para a Previdência Social para assegurar benefícios futuros.

Resumindo, o BPC é voltado para indivíduos em situação de vulnerabilidade social, incluindo idosos a partir de 65 anos e pessoas com algum tipo de deficiência, independentemente da idade. Para estar elegível, é preciso comprovar a existência de limitações que impedem a total integração social.

Vale ressaltar que não é necessária a contribuição prévia ao INSS para requisitar este benefício assistencial. O valor do BPC é igual a um salário mínimo do período atual, isto é, em 2023 o valor corresponde a R$ 1.320,00.

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Contribuições do INSS para beneficiários do BPC: o conceito de segurado facultativo

Para os beneficiários do BPC que querem contribuir para o INSS, eles devem se enquadrar como segurados facultativos. Essa categoria se refere àqueles que não desempenham uma atividade remunerada, mas optam por contribuir para a previdência, visando garantir benefícios futuros, como a aposentadoria.

É crucial lembrar que optar por ser um segurado facultativo implica em fazer pagamentos mensais específicos de contribuição, cujo montante varia conforme a faixa de renda. Desta forma, mesmo recebendo o BPC, é possível se tornar um contribuinte da Previdência Social.

Beneficiários do BPC podem ter um emprego?

Um questionamento recorrente é se os beneficiários do BPC podem trabalhar sem o risco de perder o benefício. A realidade é que se algum membro da família conseguir um emprego ou o titular do benefício começar a trabalhar, o benefício pode ser suspenso. Em outras palavras, isso pode ocorrer se a renda per capita exceder ¼ do salário mínimo.

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Essa regra se justifica pela ideia de que, neste caso, o indivíduo tem capacidade de se auto-sustentar. Portanto, para estimar a renda per capita, é preciso dividir a renda total familiar pelo número de pessoas da família.

Por exemplo, em 2023, cada integrante da família deve receber no máximo R$ 330,00 por mês, ou seja, a renda total da família dividida pelo número de membros deve ser igual ou menor a esse valor.

Além disso, se uma pessoa com deficiência conseguir um emprego, ela perderá o BPC e passará a receber o auxílio-inclusão. Este é um estímulo para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.