Minha Casa, Minha Vida para todos: Lula planeja auxiliar a classe média com iniciativa ampliada

O anúncio sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, que visa beneficiar a classe média, foi feito pelo presidente.

Nesta terça-feira (13), foi anunciada a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida. Dessa vez, o objetivo é incluir as famílias de classe média, abrangendo aquelas com renda mensal de até R$ 12 mil.

Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Lula expressou o desejo de oferecer mais oportunidades para a classe média conquistar sua casa própria. O anúncio reflete o compromisso em atender também aqueles que tiveram menos apoio ao presidente durante as eleições de 2022.

Perspectivas renovadas para a classe média

Atualmente, o programa Minha Casa, Minha Vida está focado em facilitar o acesso ao financiamento habitacional para famílias de áreas urbanas com renda mensal bruta de até R$ 8 mil, e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil.

No entanto, com essa nova proposta de Lula, busca-se expandir o programa para abranger também as famílias de classe média, proporcionando mais oportunidades para a realização do sonho da casa própria.

Conforme destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. Aqueles que ganham R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil também desejam ter uma casa, e eles querem uma casa melhor”.

Relembrando a história do Minha Casa, Minha Vida

Criado durante o segundo mandato de Lula, em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida se tornou um importante instrumento no combate ao déficit habitacional no Brasil. Em 2020, durante a gestão de Bolsonaro, o programa foi extinto, sendo substituído pelo programa Casa Verde e Amarela, com algumas alterações nos critérios de elegibilidade.

No entanto, em fevereiro deste ano, o governo retomou o programa Minha Casa, Minha Vida por meio de uma medida provisória, voltando seu foco para a população de baixa renda, reservando 50% das unidades para famílias com renda de até R$ 2.640.

Além disso, a faixa de renda que havia sido eliminada na gestão anterior foi reintroduzida. Essa medida provisória foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada.