O recentemente aprovado programa Minha Casa Minha Vida estipula as normas para a edificação de residências populares no Brasil. Portanto, um aspecto crucial do programa é a segmentação em faixas, de acordo com a renda familiar. A faixa 1 é destinada às famílias de baixa renda, com renda até dois salários mínimos (R$ 2.640,00).
Minha Casa Minha Vida: esgotaram-se as cotas em 15 estados
Segundo informações divulgadas pelo Estadão/Broadcast, propostas de projetos habitacionais da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida chegaram de 15 estados brasileiros, cumprindo o objetivo do governo de criar novas moradias nessas áreas.
Em resumo, esses estados totalizam 74,8 mil imóveis das 130 mil unidades que o Ministério das Cidades planeja contratar em 2023 para auxiliar famílias de baixa renda em áreas urbanas, com subsídios do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Por conseguinte, o período para as construtoras apresentarem projetos iniciou em 3 de julho e aceita propostas de até 120% das metas de contratação por estado, exceto na última faixa do programa, que pode exceder esse percentual.
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Interrupção de novos projetos
Devido a essa norma, a Caixa Econômica Federal, que opera o Minha Casa Minha Vida, precisou interromper o acolhimento de novos projetos para os seguintes 15 estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
No entanto, após a verificação das propostas já recebidas por esses estados, a ser concluída nos próximos 30 dias, a Caixa poderá reativar o sistema para novos projetos. Em síntese, essa ação tem o objetivo de assegurar uma distribuição justa dos recursos do programa, beneficiando famílias de baixa renda em todo o país.
Minha Casa Minha Vida: saiba mais sobre o Programa Habitacional
O programa habitacional Minha Casa Minha Vida, iniciado em 2009 e gerenciado pelo Ministério das Cidades, visa prover moradias acessíveis para famílias de baixa renda no Brasil. Com extensões recentes, as faixas de renda atendidas agora alcançam até R$ 8.000 mensais em áreas urbanas e até R$ 96.000 anuais em áreas rurais. Ao longo dos anos, o programa já disponibilizou mais de 6 milhões de unidades habitacionais no país.
Faixas de renda e valores dos imóveis
O programa Minha Casa Minha Vida é segmentado em faixas de renda, que estabelecem os limites de renda mensal ou anual para cada uma. Em áreas urbanas, temos as seguintes faixas:
1ª faixa: renda mensal até R$ 2.640
2ª faixa: renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400
3ª faixa: renda mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000
Em áreas rurais, as faixas são:
Renda anual até R$ 31.680 para a 1ª faixa
Renda anual de R$ 31.608,01 a R$ 52.800 para a 2ª faixa
Por último, renda anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000 para a 3ª faixa
O valor dos imóveis também varia de acordo com as faixas. Em áreas urbanas, os limites são:
Faixa 1 (subsidiado): até R$ 170.000
Faixas 1 e 2 (financiado): até R$ 264.000
Faixa 3 (financiado): até R$ 350.000
Nas áreas rurais, os valores são:
Novas moradias: alteração do valor máximo de R$ 55.000 para R$ 75.000
Melhoria de uma moradia: valor passou de R$ 23.000 para R$ 40.000
Taxas de juros e limites de subsídio
As taxas de juros oferecidas pelo programa Minha Casa Minha Vida são as mais baixas do mercado e variam de acordo com a renda e a região de moradia da família. O prazo máximo do financiamento é de 35 anos, permitindo a aquisição de imóveis novos ou usados.
É crucial considerar as alterações oficiais do Governo nos programas sociais em geral, para alcançar os subsídios de cada programa, levando em conta as vantagens de programas como o Minha Casa Minha Vida, por exemplo.
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