Prestadoras de serviços de abastecimento de água, fornecimento de gás, telecomunicações, e até bancos governamentais são esperados para se unirem ao programa “Desenrola”. Aprofunde-se em todos os detalhes dessa iniciativa!
Cumprindo a promessa de campanha do atual chefe de estado, Luiz Inácio Lula da Silva, o lançamento do “Desenrola” é previsto para acontecer em breve. Na segunda-feira (5), conforme divulgado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo pretende dar início ao plano de resolução de dívidas em julho.
Adicionalmente, Haddad declarou que uma medida provisória foi elaborada para o estabelecimento do “Desenrola”, permitindo a construção de um sistema eletrônico de leilões. Ele esclareceu que as renegociações serão respaldadas pelo Tesouro Nacional, incentivando os credores a se juntarem ao programa.
Quem estará habilitado para o programa ‘Desenrola’ do Governo Federal?
O “Desenrola” poderá abranger famílias endividadas com uma renda familiar de até dois salários mínimos. No entanto, esse critério dependerá da adesão do credor ao programa de resolução de dívidas.
Segundo o ministro, o projeto tem o potencial de atingir 30 milhões de indivíduos com restrições financeiras, funcionando como um leilão. Ele ainda enfatizou que os interessados poderão negociar débitos de até R$ 5 mil, contanto que tenham sido adquiridos até 31 de dezembro de 2022.
Vale ressaltar que se espera a participação das empresas de fornecimento de água, gás e telecomunicações, dado o alto volume de dívidas desses setores. Haddad anunciou que até mesmo instituições bancárias governamentais, como o Banco do Brasil, integrarão o “Desenrola”.
Onde as renegociações de dívidas ocorrerão?
O governo tem planos de desenvolver uma plataforma onde as empresas com pagamentos pendentes possam listar suas dívidas com descontos. Assim, os consumidores com dívidas pendentes terão a oportunidade de aceitar a reestruturação com descontos na mesma plataforma.
O Tesouro Nacional se compromete a garantir o pagamento à empresa, no caso de inadimplência do devedor. De acordo com o Ministro da Fazenda, com o Tesouro garantindo eventuais dívidas, os credores serão encorajados a oferecer o máximo de desconto possível aos endividados.