Drex versus Bitcoin: Quem dominará o mercado?

No recente evento no Rio de Janeiro, o porta-voz do Banco Central discutiu a introdução do Drex e suas repercussões no Bitcoin. Vamos aprofundar.

De 12 a 14 de setembro, aconteceu o Blockchain Rio Festival. Durante essa jornada, mais de 300 conferencistas e 5 mil participantes tiveram a chance de mergulhar profundamente nas futuras inovações digitais. Uma das principais atrações foi o Drex, uma iniciativa do Banco Central.

Fábio Araújo, diretor do BC e um dos líderes do projeto Real Digital, conduziu o diálogo sobre a transformação digital da nossa moeda. Continue com a leitura para conhecer esse lançamento.

Perspectiva do BC sobre o Drex

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Primeiramente, é vital compreender que o Drex não substituirá o Bitcoin. Conforme Fábio Araújo explicou, a visão futura é que os indivíduos formem um amplo conjunto de ativos baseados em títulos governamentais. “Estamos estabelecendo a infraestrutura para um setor financeiro muito mais acessível do que atualmente”, declarou Araújo.

Acerca da possibilidade do Drex competir com criptomoedas como o Bitcoin, o líder do órgão financeiro foi enfático: “Seria insensato da nossa parte tentar eliminar o Bitcoin”. E ele reiterou, afirmando a inviabilidade de suprimir a criptomoeda.

Detalhes da discussão no evento

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Paralelamente à apresentação do Drex no Blockchain Rio Festival, Clarissa Souza, coordenadora do BC, utilizou o momento para ampliar a conversa sobre o Real Digital e a aplicação da tecnologia Blockchain. Assim, ao longo dos três dias, com foco no futuro direcionamento do setor financeiro, o festival promoveu discussões sobre inteligência artificial, emergentes startups, metaverso, entre outros tópicos.

Francisco Carvalho, CEO do festival, manifestou que o objetivo desta edição era priorizar as revoluções digitais. Em entrevista ao portal Livecoins, o executivo observou: “Nosso objetivo para esta edição era iluminar as mudanças digitais no campo financeiro via tecnologia Web3. E os resultados excederam nossas previsões”.