Veja o que o Ministério do Trabalho disse nesta quinta-feira, que reacendeu os debates sobre os salários dos motoristas de aplicativo.
O mercado de aplicativos de mobilidade e entrega experimentou um boom no Brasil nos últimos anos. Atualmente, mais de um milhão de brasileiros trabalham como motoristas de aplicativos, conforme aponta uma pesquisa recente.
Por causa disso, temas sobre a regulamentação desses trabalhos geraram debates acirrados, focando especialmente na questão salarial desses profissionais.
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Francisco Macena, secretário-executivo do Ministério do Trabalho, defendeu a ideia de garantir um salário mínimo para os trabalhadores de aplicativo. Isso significaria assegurar que esses profissionais ganhem pelo menos R$ 1.320 por mês.
O que está em jogo na regulamentação do trabalho dos motoristas?
Em uma audiência pública recente na Câmara dos Deputados, Macena revelou que existe uma ampla discussão em curso sobre a regulamentação do trabalho por aplicativo no país, com a participação de vários ministérios e associações.
Os tópicos centrais desse debate abordam condições de trabalho, horas de serviço, segurança, salário e benefícios previdenciários. Nessa linha, o vale-refeição, por exemplo, pode ser um dos elementos a compor o salário mínimo dos motoristas de aplicativo.
Contudo, Leandro da Cruz, presidente da Federação dos Trabalhadores Com Aplicativo, demonstrou preocupação com a velocidade das discussões, argumentando que as conversas com as empresas não progrediram conforme o esperado.
Salário de entregadores pode ser inferior a R$ 2 mil
Um estudo recente mostrou que o salário mensal de motoristas de aplicativos, trabalhando 40 horas por semana, pode oscilar de R$ 2.900 a R$ 4.700, enquanto os entregadores podem receber entre R$ 1.980 e R$ 3 mil.
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A controvérsia sobre a definição salarial tem sido um grande desafio. As sugestões de salário por hora para entregadores variam significativamente, com empresas propondo R$ 12 e os representantes dos entregadores reivindicando R$ 35,76.
Este assunto é sensível e intrincado, pois considera não só a garantia de direitos para os trabalhadores, mas também a sustentabilidade financeira das empresas de aplicativo e o próprio equilíbrio do setor.