A política de isenção fiscal para produtos importados de até US$ 50, aproximadamente R$ 245, segue sendo um tema de grande interesse para consumidores brasileiros que realizam compras internacionais.
Assim, segundo informações recentes divulgadas pelo Ministério da Fazenda, essa política de isenção deve continuar. Assim, essa é uma notícia positiva para quem busca adquirir produtos de menor valor sem a preocupação com taxas adicionais.
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Política de isenção de taxa de produtos importados
O programa Remessa Conforme, implementado em agosto de 2023, possibilitou essa isenção do Imposto de Importação para compras nessa faixa de preço, uma mudança significativa em comparação à alíquota anterior de 60%.
Assim, a medida foi amplamente adotada por empresas internacionais de comércio eletrônico. Os varejistas nacionais que comercializam produtos importados também adotaram a medida, o que beneficiou uma grande quantidade de consumidores no Brasil.
A continuidade dessa isenção tem como base em uma avaliação dos efeitos da taxação desses itens.
Apesar das receitas provenientes desta taxação já estarem previstas no Orçamento da União para 2024, a manutenção da isenção para importados de até US$ 50 reflete uma consideração cuidadosa sobre o impacto econômico para os consumidores brasileiros.
Indústrias e varejistas nacionais, contudo, expressaram preocupações com a concorrência desleal provocada pela isenção do imposto. Eles argumentam que a medida favorece produtos importados, impactando negativamente a indústria nacional.
Impacto da isenção fiscal
O Remessa Conforme tem sido um programa crucial para facilitar o acesso dos brasileiros a produtos internacionais, contribuindo para a diversificação do mercado de consumo no país.
Com 83,78% das encomendas internacionais chegando ao Brasil entre outubro e novembro de 2023 enquadradas no programa, fica evidente a sua relevância para o comércio eletrônico e para os consumidores.
Ainda assim, o governo sinalizou que a isenção poderia ser temporária, o que gerou um debate sobre a possibilidade de retomar a cobrança do imposto. No entanto, até o momento, nenhuma medida efetiva foi surgiu para alterar a política de isenção. Ou seja, os consumidores continuam se beneficiando dessa vantagem fiscal pelo menos no curto prazo.
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