Apagão em São Paulo causa prejuízo de R$ 500 milhões aos estabelecimentos

No último fim de semana a cidade de São Paulo sofreu as consequências de um forte temporal, que causou um apagão. Grande parte da capital e da região metropolitana passaram mais de 24 horas sem energia elétrica, o que causou muitos prejuízos. 

Além das famílias, os estabelecimentos da capital paulista sofreram grandes perdas e o prejuízo foi de R$ 500 milhões para os estabelecimentos e empresas do ramo da Alimentação e Turismo. 

Prejuízo para as empresas de São Paulo

É importante destacar que quase 14 mil empresas foram prejudicadas, de acordo com os dados da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do estado de São Paulo). 

A estimativa é que as empresas se recuperem dentro de três a quatro meses, o que é um cenário bem ruim, tendo em vista que este setor estava se recuperando do período de pandemia. 

Além disso, vale destacar que o diretor-executivo da Fhoresp reforçou que os prejuízos tomaram uma dimensão ainda maior. Isso porque o apagão aconteceu durante um feriado, momentos em que há grande movimentação em hotéis, bares e restaurantes. 

Sobre o apagão 

Como dito antes, um apagão atingiu a cidade de São Paulo na última sexta-feira. Como consequência, várias regiões ficaram sem luz por mais de 24 horas. Assim, muitos estabelecimentos perderam alimentos e eletrodomésticos devido à instabilidade. 

Os estoques dos estabelecimentos estavam cheios, esperando o movimento de feriado e por isso o impacto foi maior. Diante da situação, a Enel, distribuidora de energia elétrica da região, recebeu muitas reclamações. 

Desse modo, a deputada Erika Hilton (PSOL- SP) solicitou que a เอเนล dê descontos nas contas de luz de quem sofreu perdas. O documento ainda exige a reparação de danos morais e o abatimento automático dos dias em que as pessoas não usaram a energia.

A deputada ainda usou as redes sociais para criticar a companhia, alegando que a Enel queria seguir com suas “políticas de lucro” de toda maneira, sem pensar no caos vivido pela população. 

Imagem: ColiN00B/ Pixabay