De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (30), um estudo realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no trimestre terminado em março.
Esse é o maior índice registrado desde dezembro de 2023, quando a taxa estava em 8,1%. Entretanto, apesar da redução na ocupação geral, o mercado formal com carteira assinada se manteve estável. Isso indica que, mesmo com a desocupação crescendo, houve um aumento na formalização do trabalho.
IBGE revela o motivo da elevação na taxa de desemprego
Aumento da taxa de desocupação no primeiro trimestre é reflexo da sazonalidade do mercado de trabalho, segundo especialista do IBGE.
Adriana Beringuy, coordenadora das pesquisas domiciliares do IBGE, explica que a elevação da taxa de desocupação no primeiro trimestre se deve à diminuição da ocupação.
Esse fenômeno, segundo ela, é característico do mercado de trabalho nesse período do ano, com perda de postos de trabalho em comparação ao trimestre anterior.
Setores mais afetados
O setor que mais contribuiu para o aumento do desemprego foi o de serviços, seguido pelo comércio e pela indústria. Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre os jovens de 14 a 29 anos foi de 21,8%, uma alta de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
A informalidade também aumentou no trimestre, atingindo 34,6% da população ocupada, o equivalente a 28,2 milhões de pessoas. Esse contingente representa um aumento de 2,2% em relação ao trimestre anterior.
Regiões que apresentaram as maiores taxas de desemprego
o Nordeste, com 12,2%, e o Norte, com 9,2%. Em contrapartida, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram taxas de desemprego mais baixas, com 6,3%, 7,2% e 6,3% respectivamente.
Diante desse cenário, o aumento do desemprego reforça a necessidade de políticas públicas e ações do governo para estimular a geração de empregos e impulsionar a economia.
Investimentos em infraestrutura, incentivo ao empreendedorismo e programas de qualificação profissional são algumas das medidas apontadas como essenciais para reverter o quadro de desemprego no país.
É importante ressaltar que a retomada do crescimento econômico e a redução do desemprego não serão imediatas. Portanto, é fundamental que os indivíduos se preparem e busquem se capacitar para aproveitar as oportunidades que surgirão no mercado de trabalho.
Em síntese, a taxa de desemprego no Brasil aumentou para 7,9% no trimestre terminado em março, o maior índice desde dezembro de 2023.
O setor de serviços foi o mais afetado, e a informalidade também cresceu. Esses números reforçam a importância de políticas públicas e ações governamentais para impulsionar a economia e gerar empregos.
A retomada será gradual, portanto é necessário que a população se prepare e se qualifique para as oportunidades futuras.
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