O parlamentar federal confirmou que a Caixa Econômica Federal começará a impor taxas no Pix a partir de julho. Vamos decifrar como isso funcionará!
O Pix, um sistema de transferência e pagamento em tempo real que funciona 24 horas por dia, foi introduzido pelo Banco Central do Brasil em outubro de 2020. Em 2022, alcançou 29% do volume total de transações financeiras, superando o uso de cartões de crédito (20%) e débito (19%).
Em vista disso, a revelação feita no último fim de semana pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Twitter, de que a Caixa Econômica Federal vai começar a cobrar pelo Pix a partir de julho, gerou grande revolta entre os brasileiros, indignados com a decisão do banco estatal.
A Caixa vai realmente impor taxas no Pix?
Sim! No entanto, é importante ressaltar que a cobrança será apenas para Pessoa Jurídica (PJ). Assim, os usuários individuais do Pix podem ficar tranquilos, pois não haverá cobrança por transações.
Ademais, lembre-se que a cobrança de PJs estava prevista desde o lançamento do serviço. Dessa maneira, as entidades privadas e o Banco do Brasil já impõem taxas aos seus clientes.
Portanto, mesmo com a preocupação das pessoas com a taxação do Pix, isso não é novidade para as empresas brasileiras. Desde 2020, elas já estavam sendo taxadas pelo uso do serviço, e entre os bancos tradicionais, apenas a Caixa não cobrava pelas transações de pessoas jurídicas.
Quanto cada banco cobra pelo Pix?
Por fim, as taxas exigidas pelas instituições para transferências via Pix feitas por PJ são:
- Banco do Brasil: 0,99% sobre o valor das transações, cobrando o mínimo de R$ 1 e o máximo de R$ 10;
- Bradesco: 1,4% sobre o total das transações, cobrando o mínimo de R$ 0,90 e o máximo de R$ 9;
- Itaú: 1,45% sobre transações, cobrando o mínimo de R$ 1,75 e o máximo de R$ 9,6;
- Santander: 1% sobre a transação, cobrando o mínimo de R$ 0,50 e o máximo de R$ 10.
No entanto, os bancos digitais e fintechs, como Nubank, C6 Bank e Inter, não impõem taxas de Pix aos seus clientes PJ.