Os beneficiários do Bolsa Família aguardam com expectativa os pagamentos deste mês. Nesse contexto, o Ministério do Desenvolvimento Social, em nome do Governo Federal, divulgou as datas do calendário de pagamentos.
Assim sendo, os depósitos se iniciam no dia 18 e prosseguem até o dia 31 de julho, conforme o NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário. Ou seja, começam com os beneficiários de NIS final 1 no primeiro dia, progredindo até atingir aqueles com NIS final 0.
A Caixa Econômica Federal, banco estatal, coordena os pagamentos da medida. A instituição é responsável pela gestão financeira do benefício. Assim, os beneficiários podem sacar seus fundos de acordo com a liberação para o seu NIS específico.
Veja abaixo o calendário estabelecido.
Calendário de pagamentos de julho
De acordo com o calendário oficial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome, os pagamentos ocorrerão nas seguintes datas:
- 18 de julho: NIS de final 1;
- 19 de julho: NIS de final 2;
- 20 de julho: NIS de final 3;
- 21 de julho: NIS de final 4;
- 24 de julho: NIS de final 5;
- 25 de julho: NIS de final 6;
- 26 de julho: NIS de final 7;
- 27 de julho: NIS de final 8;
- 28 de julho: NIS de final 9;
- 31 de julho: NIS de final 0.
É crucial lembrar que os beneficiários devem usar seus valores dentro de 90 dias após o depósito. Caso contrário, o benefício retorna para os cofres públicos.
Para acessar essa quantia, portanto, o cidadão tem várias opções:
Sacar o benefício em um caixa de atendimento com seu cartão ou com um código gerado pelo aplicativo Caixa Tem;
Pagar boletos como de conta de energia, por exemplo;
Transferir valor por PIX;
Fazer compras online com um cartão de débito digital.
Para entender melhor, o cidadão pode consultar o aplicativo Caixa Tem.
Bolsa Família apresenta novos valores
Em junho, o Bolsa Família recebeu novos benefícios adicionais, o que levou a medida a alcançar o valor mais alto desde a sua criação. Ou seja, chegou a R$ 705,40. No último mês, os pagamentos do benefício alcançaram 21,2 milhões de famílias brasileiras, ou seja, representando um investimento de R$ 14,97 bilhões.
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É importante reiterar que, em junho, os valores do programa já incluíam uma cota adicional de R$ 50. Esse valor adicional se aplica a famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, gestantes e mães que estejam amamentando.
Em março, o Governo Federal relançou o programa. Além disso, a medida também incluiu uma cota extra de R$ 150 para famílias com crianças de 0 a 6 anos.
Assim, o formato atual do Bolsa Família inclui os seguintes valores:
- R$ 600: valor mínimo do programa para cada família;
- R$ 150: cota adicional para famílias com crianças de 0 a 6 anos;
- R$ 50: cota adicional para famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, gestantes e nutrizes.
O objetivo é que o pagamento do benefício seja mais proporcional ao tamanho e composição da família.
Quem pode receber o benefício?
De acordo com a regulamentação atual do programa de assistência, todas as famílias com renda per capita mensal de até R$ 218 podem participar do Bolsa Família.
Dessa forma, se uma unidade familiar composta por oito pessoas tiver uma renda mensal de R$ 1.320, por exemplo, a renda per capita deste grupo será de R$ 165. Como esse valor está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem direito ao benefício.
No entanto, é importante destacar que para receber as parcelas do Bolsa Família, a família deve estar devidamente inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). Este é o principal banco de dados sociais do Governo Federal.
Esse procedimento ocorre em uma das unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) de cada município.
No entanto, a inclusão da família no CadÚnico não garante que o grupo terá acesso imediato às parcelas do programa. É necessário passar pela análise do governo e que haja espaço no orçamento público.
Como receber o Bolsa Família?
Todos os cartões e senhas que foram usados para receber os valores do Auxílio Brasil continuam válidos para receber o Bolsa Família.
Assim, as parcelas do programa podem ser sacadas nas agências físicas da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e pelo aplicativo Caixa Tem.
Mais informações sobre o Bolsa Família podem ser obtidas pelos seguintes canais:
- Pelo telefone 121, do Ministério do Desenvolvimento Social, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O atendimento também pode ser feito de forma eletrônica, aos sábados, domingos e feriados, 24 horas por dia;
- No site oficial da Caixa Econômica Federal;
- No site oficial do Ministério do Desenvolvimento Social.
Muitas vezes, o programa Bolsa Família é alvo de golpes. Para evitar cair em armadilhas, é fundamental que os beneficiários busquem informações apenas em canais oficiais.
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Espera-se que os pagamentos do Bolsa Família contribuam para minimizar os impactos econômicos e sociais causados pela pandemia do COVID-19, ajudando as famílias mais vulneráveis durante este período desafiador.
Como alternativa, o Ministério do Desenvolvimento Social planeja ampliar ainda mais o programa, com a criação de novos benefícios e o aumento do número de famílias atendidas. Assim, é possível garantir que cada vez mais brasileiros se beneficiem da iniciativa e possam enfrentar melhor a situação econômica atual.
No geral, o Bolsa Família continua sendo uma das principais políticas de combate à pobreza e à desigualdade social no Brasil, cumprindo um papel crucial para milhões de famílias que dependem do benefício para manter suas necessidades básicas.
Por fim, é importante lembrar que o programa é parte de um esforço coletivo para melhorar as condições de vida de todos os brasileiros, especialmente aqueles que mais precisam. Portanto, é fundamental que todas as famílias que se encaixem nos critérios procurem se inscrever e garantir o acesso a esse benefício tão importante.
