Os trabalhadores encerraram a greve, porém estão enfrentando descontos de até R$ 2 mil em seus contracheques. Entenda mais sobre a paralisação e as negociações em andamento!
A greve dos professores da rede estadual de ensino no Rio de Janeiro chegou ao fim, mas os trabalhadores estão sofrendo descontos significativos em seus salários. Esses descontos são resultado dos dias de falta durante a paralisação, considerada ilegal pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Cardozo.
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Com um dos salários mais baixos do país, os professores enfrentam condições precárias e uma remuneração inadequada para a função que desempenham.
Entenda o contexto da greve
Os professores entraram em greve devido à disparidade entre o piso nacional estabelecido para a categoria e o vencimento base que recebem. Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o vencimento base dos professores do Rio de Janeiro é de apenas R$ 1.588 para uma carga horária de 18 horas semanais.
Após 44 dias de paralisação, os trabalhadores decidiram suspender a greve e retomar as aulas. No entanto, eles permanecem em estado de greve, mantendo a mobilização para garantir o cumprimento de suas reivindicações.
Um acordo foi estabelecido entre o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), no qual o abono das faltas será concedido mediante o envio de um plano de reposição de aulas por parte do sindicato.
O Sepe já enviou o plano à Seeduc, que inclui a reposição dos dias de paralisação e dos dias letivos de greve. Além disso, eles solicitaram a devolução dos valores descontados por meio de uma folha suplementar no mês de julho de 2023.