Hoje é um grande dia para as grandes varejistas como a Amazon, já que a Black Friday é uma das datas que mais impulsiona as vendas deste tipo de empresa. Contudo, a companhia está enfrentando uma situação delicada neste momento.
Uma greve de trabalhadores dos centros logísticos e motoristas está acontecendo em mais de 30 países. Veja mais detalhes a respeito da situação a seguir.
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Greve da Amazon
Como dito antes, dezenas de países se juntaram à greve, entre eles Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Diante da situação, as ações da varejista caíram 0,5%, o que pode prejudicar a empresa.
Vale destacar que os trabalhadores exigem condições de trabalho adequadas e salários melhores. O movimento recebeu o nome de “Make Amazon Pay” e recebeu a coordenação da UNI Global Union.
O momento da greve é crucial, visto que nos Estados Unidos isso está acontecendo um dia depois do feriado de Ação de Graças, data em que as lojas de varejo, como a Amazon, reduzem os preços para impulsionar as vendas.
Contudo, essa paralisação vai prejudicar a companhia, já que deve durar até segunda-feira, conforme informações da Reuters.
A situação está difícil não só nos EUA, mas na Alemanha também. No país europeu a Amazon teve o maior mercado de vendas no ano passado, mas neste ano 2 mil trabalhadores entraram em greve em seis centros de distribuição.
Na Itália mais de 60% dos funcionários de um armazém da Amazon entraram em greve. Ou seja, a situação da varejista nesta Black Friday está difícil.
Como está a situação no Brasil?
Apesar de muitos países estarem em greve, no Brasil a situação segue normal para a Amazon. Mas é importante destacar que na quarta-feira os Correios anunciaram uma greve para quinta-feira (23), às vésperas da Black Friday.
Essa situação seria prejudicial para as empresas, que não conseguiram postar as encomendas. Contudo, os trabalhadores dos Correios entraram em consenso com a empresa e a paralisação foi suspensa.
Imagem: Divulgação/Amazon