Mais uma greve do Metrô deve acontecer em São Paulo, visto que o sindicato dos trabalhadores aprovaram uma paralisação para amanhã (28). Assim, as linhas de trem da CPTM e Metrô que não são privadas não funcionarão.
Essa greve tem grande impacto econômico e também no cotidiano dos trabalhadores da capital paulista. Sendo assim, entenda melhor a seguir qual o motivo das paralisações.
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Qual o motivo da greve do Metrô de São Paulo?
É importante destacar que desde junho deste ano os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp exigem que o governo impeça as privatizações imediatamente. Vale destacar que as privatizações e terceirizações de serviços estão sendo discutidas desde que Tarcísio de Freitas assumiu o governo.
Desse modo, os metroviários e ferroviários exigem que o governo consulte a população por meio de plebiscito a respeito da entrega das estatais à rede privada. Além disso, os trabalhadores alegam que a qualidade da distribuição de água vai piorar com a privatização da Sabesp.
Os funcionários citam, como exemplo de má qualidade de serviços privados, as falhas nas linhas 8 e 9 da CPTM depois da concessão à Viabilidade.
Quem vai participar da greve?
Como dito antes, metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp farão parte da greve, mas além deles outros profissionais devem se juntar, como:
- Profissionais da rede de ensino estadual e municipal;
- Trabalhadores da Saúde;
- Profissionais da Fundação Casa.
Apesar da greve do Metrô, os trabalhadores anunciaram que podem trabalhar normalmente se o governo liberar as catracas para a população. Até o momento Tarcísio de Freitas não disse que cederia ao pedido.
Outras greves
Essa é a segunda greve que acontece em mais ou menos um mês, visto que em 3 de outubro uma greve unificada entre Metrô, Sabesp e CPTM aconteceu. Na ocasião, a capital paulista registrou 600km de lentidão.
Imagem: Fernando Frazão