Com a evolução tecnológica e as mudanças nos métodos de pagamento, muitos se perguntam se as tradicionais maquininhas de cartão de crédito estão com os dias contados no Brasil. Essa questão surge em meio a discussões sobre a possível descontinuação dos sinais 2G e 3G.
Estas redes são fundamentais para o funcionamento desses dispositivos, especialmente em regiões onde a cobertura de redes mais avançadas ainda não é uma realidade. A possibilidade de um futuro sem essas ferramentas de pagamento levanta preocupações e debates acalorados entre operadoras de telefonia, reguladores e o setor de pagamentos.
O que está acontecendo com as maquininhas de cartão de crédito?
As maquininhas de cartão de crédito, vitais para o comércio e consumidores, operam majoritariamente através das redes 2G e 3G. Essas tecnologias são particularmente importantes em áreas com menos atendimento pelos sinais 4G e 5G.
A proposta de desativação dessas redes mais antigas pelas operadoras de telefonia, visando reduzir custos e otimizar o espectro, poderia levar a uma falta de conectividade para esses terminais de pagamento.
IL Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está no centro dessa discussão, avaliando os impactos e viabilidade da medida, enquanto associações do setor de internet expressam suas preocupações com a mudança.
Impactos e considerações sobre a mudança
A desativação das redes 2G e 3G poderia significar uma economia para as operadoras de telefonia. Contudo, também traria desafios significativos para o setor de pagamentos. Isso porque, a área depende dessas conexões para garantir que as transações aconteçam sem problemas.
A Anatel iniciou uma consulta pública para discutir mais amplamente as implicações dessa mudança, considerando os prós e contras. Enquanto isso, a transição para tecnologias mais modernas é vista como uma solução potencial que poderia beneficiar todos os envolvidos, mantendo a operacionalidade das maquininhas de cartão em todo o país.
Imagem:Tim Samuel /Pexels