Impacto da Reforma Tributária: como ficam os preços da cesta básica nas capitais?

Após a ratificação da Reforma Tributária, a perspectiva de queda no valor da cesta básica vem ao encontro das expectativas da população. Compreenda o panorama atual!

Com a recente validação da Reforma Tributária, a população brasileira anseia pela diminuição dos custos da cesta básica. Atualmente, mesmo após o reajuste do salário mínimo, de R$ 1.302 para R$ 1.320, o trabalhador continua destinando 55,63% de sua renda líquida para a aquisição de produtos essenciais.

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Este número provém de um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), referente ao valor da cesta básica em junho. A mesma instituição também divulgou os preços dos itens básicos para a sobrevivência em 17 capitais.

Quanto a cesta básica custou nas capitais em junho?

  • Aracaju: R$ 553,76;
  • Belém: R$ 669,80;
  • Belo Horizonte: R$ 666,82;
  • Brasília: R$ 703,43;
  • Campo Grande: R$ 724,09;
  • Curitiba: R$ 703,83;
  • Florianópolis: R$ 765,13;
  • Fortaleza: R$ 672,66;
  • Goiânia: R$ 704,89;
  • João Pessoa: R$ 580,95;
  • Natal: R$ 602,16;
  • Porto Alegre: R$ 781,56;
  • Recife: R$ 587,13;
  • Rio de Janeiro: R$ 749,76;
  • Salvador: R$ 594,32;
  • São Paulo: R$ 791,82;
  • Vitória: R$ 706,06.

Além disso, dentre as 17 capitais monitoradas pelo Dieese, 11 tiveram queda nos preços da cesta básica, variando entre 0,02% e 1,90%. São elas: São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Natal, João Pessoa e Aracaju.

Qual o impacto da Reforma Tributária no valor da cesta básica?

A Reforma Tributária recebeu aval na madrugada da última sexta-feira. Com isso, o documento prevê a instauração da “Cesta Básica Nacional de Alimentos”. Assim, as alíquotas do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) federal, estadual e municipal, para os produtos que compõem a cesta, serão zeradas.

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No entanto, ainda se faz necessária a criação de uma lei complementar para determinar quais serão os produtos alimentícios que integrarão esse conjunto. Conforme o Dieese, açúcar refinado, tomate e leite integral foram os itens que tiveram maior aumento em junho. Portanto, caso estes produtos sejam incluídos, pode ocorrer uma diminuição do custo.