Enel deve R$ 104 em multa para o Procon

No último feriado os moradores da cidade de São Paulo sofreram com a falta de energia, que foi ocasionada por um forte temporal na região. Assim, muitas famílias acabaram no prejuízo, já que perderam eletrodomésticos e até mesmo alimentos das geladeiras. Assim, a Enel terá que pagar indenização às pessoas.

Vale destacar que essa não é a única situação envolvendo a companhia, já que ela conta com R$ 104 milhões em multas não pagas desde 2011. Veja a seguir mais detalhes a respeito dessa situação. 

Multas no Procon

É importante destacar que as multas não pagas pela Enel existem desde 2011 e o Procon, o órgão que defende os consumidores, foi o responsável por aplicá-las. Os débitos somam R$ 104 milhões e ao menos um quarto do valor refere-se a situações como as de sexta-feira: interrupção do fornecimento de energia.

De acordo com o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) até ontem (6) 277 novas reclamações no Procon já tinham surgido, todas relacionadas a demora da companhia em restabelecer a energia. 

Ainda segundo ele, cada um desses processos podem causar novas multas à companhia, atingindo um valor de R$ 13 milhões cada. 

Qual foi o posicionamento diante das reclamações da Enel? 

Ontem (6) o Procon abriu um procedimento preliminar para conferir quais as medidas que as empresas que fornecem energia elétrica adotaram. Vale destacar que não só a Enel foi notificada, mas outras companhias responsáveis pelas regiões metropolitanas e Baixada Santista, como:

  • CPFL;
  • Elektro;
  • EDP;
  • Energisa. 

Ou seja, todas essas companhias também correm o risco de levar multa devido à demora em restabelecer a energia elétrica. 

O que os consumidores disseram a respeito da demora da Enel?

A situação revoltou muitas pessoas, que ficaram horas e até mesmo dias sem energia elétrica em suas casas. O evento revoltou a população porque houve muito prejuízo, especialmente com relação aos alimentos que sem refrigeração estragaram. 

Veja a seguir alguns comentários das redes sociais: 

Gambar: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil