Serikat pekerja Metro bisa didenda R$ 700.000 akibat mogok kerja

Nesta terça-feira (28) mais uma greve dos metroviários está acontecendo em São Paulo. Vale destacar que em mais ou menos um mês essa é a segunda vez que o sindicato organiza uma paralisação. 

Diante da situação, o governo de São Paulo pensa em maneiras de punir os servidores que desobedecem as medidas judiciais relacionadas à greve. Desse modo, confira mais detalhes a respeito da situação. 

Lihat lebih lanjut: Interesse no Rock in Rio é maior do que no Lollapalooza; entenda

Qual será a punição para os trabalhadores? 

Com a greve, apenas 12% dos funcionários do Metrô estão trabalhando nesta terça-feira, ao passo que 70% dos trabalhadores da CPTM estão atuando. Devido a esta situação, a Justiça determinou uma multa por desobediência do efetivo mínimo previsto. 

Ou seja, o sindicato dos metroviários pode levar uma multa de R$ 700 mil por dia e o sindicato dos funcionários da CPTM pode ser multado em R$ 600 mil. 

Mesmo com esse valor alto, Tarcísio de Freitas declarou que o valor não é suficiente e que o sindicato alega não ter dinheiro e “não paga”. Julio Castiglioni, presidente do metrô, negou que as penalidades podem quebrar o direito dos trabalhadores de fazerem a greve. 

Sobre a greve 

Desde junho deste ano, os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp exigem que o governo impeça as privatizações imediatamente. Vale destacar que as privatizações e terceirizações de serviços estão sendo discutidas desde que Tarcísio de Freitas assumiu o governo. 

Desse modo, os metroviários e ferroviários exigem que o governo consulte a população por meio de plebiscito a respeito da entrega das estatais à rede privada. Além disso, os trabalhadores alegam que a qualidade da distribuição de água vai piorar com a privatização da Sabesp. 

Os funcionários citam, como exemplo de má qualidade de serviços privados, as falhas nas linhas 8 e 9 da CPTM depois da concessão à Viabilidade. 

Gambar: Fernando Frazão/ Agência Brasil