De acordo com Campos Neto, líder do Banco Central, o Pix pode desempenhar funções tradicionalmente do cartão de crédito. Descubra mais!
O cartão de crédito configura-se como um dos principais métodos de pagamento no Brasil, oferecendo conveniência e simplicidade ao dia a dia do consumidor. Ele também possibilita a opção de parcelamento, o que justifica seu destaque no setor financeiro.
Porém, sua predominância pode estar ameaçada. A razão, apontada pelo líder do Banco Central, Roberto Campos, seria a ascensão do Pix e sua evolução acelerada como instrumento de pagamentos.
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Ascensão do Pix
Desde seu lançamento, o Pix emergiu como uma das alternativas de pagamento mais adotadas no Brasil, com comerciantes e clientes aderindo rapidamente. Em 2022, o Pix representou 29% de todas as operações financeiras realizadas durante esse período, segundo dados do Banco Central.
Tal método ganhou tamanha relevância que ultrapassou procedimentos convencionais de transferência, como TED e DOC, os quais experimentaram um declínio de 29% em 2022. De acordo com o relatório “Pesquisa de Tecnologia Bancária”, esse percentual coincide com o crescimento do Pix, evidenciando a transição dos métodos tradicionais para a nova plataforma.
O Pix substituirá o cartão de crédito?
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Na última quarta-feira (18), Roberto Campos Neto, líder do Banco Central, declarou, durante o evento “Marcas Mais Admiradas do Brasil”, que o Pix está adotando funções anteriormente exclusivas do cartão de crédito, sinalizando a possibilidade de suplantá-las.
“Implementamos o Pix em novembro de 2020, num momento em que a pandemia se intensificava e a modalidade de trabalho remoto crescia. Percebemos a necessidade de introduzir essa novidade ao público, que operava predominantemente de casa”, pontuou.
Em suas considerações finais, Roberto enfatizou que “o Pix é apenas uma parte de um projeto muito mais amplo, que abrange uma maior competição, digitalização e tokenização. Estamos trilhando um percurso promissor”.