Nesta sexta-feira (29), a Caixa Econômica Federal procede com o último depósito da parcela de setembro do Bolsa Família. Beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) finalizando em zero vinham aguardando com expectativa para receberem o valor do benefício referente a este mês.
De fato, tal grupo de segurados provavelmente já está habituado a esta extensa espera, pois são sempre os últimos na fila para o recebimento. Isso ocorre pois os pagamentos do Bolsa Família são feitos nos últimos 10 dias úteis de cada mês, seguindo o número final do NIS dos beneficiários. Desse modo, diariamente, um novo conjunto de pessoas consegue acessar o montante em suas contas.
Os inscritos no programa têm a opção de verificar o montante da parcela de setembro pelo aplicativo Caixa Tem. Entretanto, para aqueles que preferirem realizar o saque em dinheiro, é necessário se dirigirem a uma unidade da Caixa.
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Caixa Conclui Pagamento a Último Conjunto de Segurados
A Caixa deu início ao desembolso da parcela de setembro do Bolsa Família no dia precedente, 18. As transferências se encerram hoje (29) e só serão retomadas na segunda parte de outubro, alinhadas à ordem habitual de pagamentos do programa.
Veja a seguir o calendário de pagamentos do Bolsa Família de setembro de 2023:
- NIS de final 1: dia 18 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 2: dia 19 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 3: dia 20 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 4: dia 21 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 5: dia 22 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 6: dia 25 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 7: dia 26 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 8: dia 27 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 9: dia 28 de setembro (LIBERADO);
- NIS de final 0: dia 29 de setembro (LIBERADO).
O NIS habilita o Governo Federal a discernir os beneficiários de auxílios sociais no Brasil. Por isso, manter os documentos em dia e atualizar as informações sempre que preciso é vital para evitar possíveis cancelamentos do Bolsa Família.
Registro no CadÚnico para o Bolsa Família
Com os pagamentos de setembro finalizando, o Bolsa Família seguirá oferecendo suporte às famílias de menor renda nos meses vindouros. Quem almeja aderir ao programa deve averiguar os requisitos para confirmar se tem direito ao auxílio.
Primeiramente, é importante frisar que o governo conta com vários mecanismos para reconhecer e classificar os brasileiros de baixa renda, sendo o Cadastro Único (CadÚnico) o mais notável, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
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O CadÚnico facilita a adesão a variados programas sociais do Brasil, tais como o Bolsa Família. Contudo, a inscrição não confere acesso direto aos programas, já que cada um possui suas diretrizes específicas para a inclusão de novos assistidos.
Assim sendo, o registro no CadÚnico não assegura admissão instantânea aos programas sociais. Porém, para ser contemplado com os benefícios, é imprescindível estar cadastrado no Cadastro Único.
Procedimentos para Inscrição no CadÚnico
O CadÚnico foi instituído com a finalidade de integrar as famílias de baixa renda em programas assistenciais. Sendo assim, só cidadãos enquadrados nesta condição podem se inscrever para receber os auxílios sociais.
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660);
- Famílias com renda mensal total de até 3 salários mínimos (R$ 3.960);
- Famílias com renda mensal superior a meio salário mínimo por pessoa, mas que estejam vinculadas ou pleiteando a permanência em programa ou benefício que utilize o Cadastro Único em suas concessões;
- Pessoas que vivem em situação de rua, seja sozinha, seja com a família.
Para realizar a inscrição no sistema de dados governamentais, o solicitante deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um posto do Cadastro Único. Lá, ele será entrevistado sobre a composição do núcleo familiar.
Documentos para levar ao CRAS
A visita ao CRAS é essencial para a realização de perguntas sobre ganhos, gastos e detalhes da residência e dos integrantes da família. A sinceridade nas respostas é crucial para evitar a suspensão dos benefícios em situações de divergência de informações.
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No CRAS ou no local do Cadastro Único, a pessoa encarregada pela família tem a obrigatoriedade de levar o CPF ou o título de eleitor para efetuar o cadastro. Para os outros componentes da família, o encarregado precisa mostrar um dos documentos a seguir:
- Acte de naissance ;
- Acte de mariage ;
- CPF ;
- Carte d'identité;
- Carte de travail ;
- Carte d'électeur.
Subsequentemente à entrevista, o indivíduo obterá o Número de Identificação Social (NIS), se ainda não o possuir. Somente com o NIS as famílias são capazes de ingressar em programas sociais pelo CadÚnico.
Critérios para Obtenção do Bolsa Família
Ao longo da conversa no CRAS, um dos aspectos mais cruciais trata-se do ganho dos envolvidos. Este elemento é fundamental para admissão no Bolsa Família, visto que somente famílias com uma renda máxima de R$ 218 por pessoa atendem à condição de ganhos do auxílio social.
A título de exemplo, uma família de quatro membros, que tem renda mensal de R$ 1.000, não será contemplada pelo Bolsa Família, uma vez que a renda per capita é de R$ 250 (R$ 1.000/4 = R$ 250).
Contudo, se a renda mensal for de R$ 800, dividida por quatro membros, a renda individual será de R$ 200 (R$ 800/4 = R$ 200), isto é, abaixo do valor limite, de R$ 218. Nessa situação, a família estará apta a iniciar o recebimento do benefício.