Descubra a condição na qual profissionais poderiam arcar com até R$ 100 mil se desrespeitarem as normativas laborais.
De 01 de novembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024, um conjunto de cidadãos brasileiros deve manter a vigilância. Isso ocorre porque, se adotarem uma conduta específica, estarão obrigados a pagar um valor de até R$ 100 mil. Então, surge o dilema: esses indivíduos precisarão desembolsar dinheiro para exercer suas profissões? Aprofunde-se a seguir.
Neste cenário, em São Paulo, o intervalo do defeso continental nas bacias dos rios Paraná e Atlântico Sudeste se estenderá durante esses meses. O Instituto de Pesca, associado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista, fornece esses detalhes.
Continue a leitura para perceber como o defeso pode afetar os trabalhadores locais. Além disso, entenda a razão destes brasileiros enfrentarem uma possível cobrança de até R$ 100 mil.
Defeso na região paulista
O defeso da Piracema representa uma ação voltada à conservação da reprodução ictiológica. Neste intervalo, a atividade pesqueira de certos peixes se encontra vetada ou fortemente regulamentada, garantindo que as espécies finalize seus ciclos reprodutivos e continuem a existir.
Nesse sentido, Paula Maria Gênova de Castro, especialista do Instituto de Pesca, informa que a restrição pesqueira abrange todas as espécies endêmicas da bacia, tais como curimbatá, pintado, dourado, mandis, piaus, traíra, piranhas, lambaris, acará e outras.
Contudo, peixes exógenos, alóctones, invasores, híbridos e camarões malaios possuem permissão para serem fisgados. Contudo, os pescadores, sejam eles profissionais ou amadores, não podem estar a bordo de embarcações e precisam usar ferramentas como linha manual, vara ou molinete. Para os entusiastas da pesca, o teto de captura é de dez quilos.
Penalidade de até R$ 100 mil
Lue myös: Como ensinar as crianças a economizarem dinheiro?
Desrespeitar as diretrizes do defeso pode resultar em penalizações, conforme o Decreto Federal 6.514/2008. As situações que acarretam multas incluem:
- Atividades de pesca;
- Venda;
- Transporte e internacionalização;
- Estocagem sem licença.
Em resumo, ao cometer qualquer destes atos, os envolvidos arriscam penalizações que oscilam entre R$ 700 e R$ 100 mil, adicionando R$ 20 por cada quilo ou fração do pescado. Logo, respeitar estas normas é crucial tanto para proteger os ecossistemas aquáticos quanto para manter a viabilidade da pesca na área, evitando imposições financeiras inesperadas à comunidade.