Desenrola Brasil vai renegociar dívida de agricultores

O Desenrola Brasil é um novo program do governo federal que tem o objetivo de renegociar as dívidas dos cidadãos. Atualmente o projeto está na terceira fase, que está negociando dívidas de até R$ 5 mil. 

Assim, os produtores rurais agora terão a oportunidade de negociar seus débitos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a novidade na última segunda-feira (23), depois de uma reunião com Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. 

Renegociação de dívidas de agricultores familiares

De acordo com o ministro da Fazenda, Teixeira havia solicitado um programa com foco nos agricultores familiares. Haddad, contudo, destacou que neste momento o Desenrola Brasil não poderá ser usado, visto que está na terceira fase.

Apesar disso, o ministro prometeu que vai estender a ferramenta para contemplar os produtores rurais familiares. Ou seja, pelo menos neste momento a opção não está disponível, mas espera-se que em breve essas pessoas consigam renegociar o que devem como os demais brasileiros. 

Quais as fases do Desenrola Brasil? 

Como dito antes, o programa está em uma nova fase, em que as pessoas com dívidas de até R$ 5 mil podem renegociar seus débitos. Antes dessa etapa outras duas aconteceram, a primeira delas com foco em dívidas de pequeno valor, como débitos bancários de até R$ 100.

Já a segunda fase do projeto abrangeu pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil em bancos. Nessa fase o consumidor precisou entrar em contato direto com o banco para negociar. 

Vale destacar que a platform Desenrola Brasil já está disponível e é preciso ter cadastro no portal gov.br com nível prata ou ouro para acessá-lá. Feito isso, é preciso escolher a empresa ou instituição financeira inscrita no programa para fazer a proposta. 

Os pagamentos podem ser via Pix, boletos, à vista ou parcelado, a depender do valor. Então, se você está endividado não perca essa oportunidade, já que os discounts são surpreendentes. 

Imagem: Valter Campanato/ Agência Brasil