O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), um importante recurso para os trabalhadores brasileiros, está prestes a passar por uma grande transformação digital. Com o FGTS Digital, previsto para entrar em vigor em março de 2024, espera-se uma revolução na forma como o FGTS é administrado e acessado.
Este novo sistema promete simplificar e automatizar os processos, trazendo benefícios significativos tanto para empregadores quanto para trabalhadores. Assim, veja os detalhes dessa novidade a seguir.
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Sobre o FGTS Digital
A implementação do FGTS Digital tem a intenção para eliminar burocracias, reduzir custos operacionais e melhorar a gestão de informações. Com esta mudança, o recolhimento do FGTS deve acontecer exclusivamente via Pix, simplificando as transações e proporcionando mais eficiência. Além disso, a integração com o eSocial será uma peça chave, facilitando o envio de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas.
O FGTS Digital visa atingir objetivos cruciais para aprimorar a gestão do fundo. Esses incluem a digitalização de serviços para agilizar procedimentos, melhorar os serviços para trabalhadores e empregadores, e garantir a segurança e integridade dos dados.
Além disso, o sistema também busca diminuir a postergação da arrecadação anual do FGTS e fornecer informações estratégicas para a tomada de decisões. Esses objetivos alinham-se com a visão de um sistema mais eficiente e transparente.
Mudanças significativas
Uma das mudanças mais notáveis será a alteração na data de vencimento do recolhimento do FGTS, que passará para o vigésimo dia do mês seguinte ao da competência. Além disso, os recolhimentos do FGTS que ocorreram antes da implantação do novo sistema deverão ser cumpridos através do sistema Conectividade Social. Importante ressaltar que a identificação do empregado no FGTS Digital acontecerá pelo CPF, eliminando a necessidade do número PIS.
Outro detalhe é que essa novidade trará mudanças significativas para os empregadores. A principal delas é a adoção do Pix como método de pagamento para o recolhimento do FGTS. Isso exigirá que as empresas estejam preparadas com seus sistemas bancários para utilização deste canal.
Assim, a nova plataforma substituirá o SEFIP e as guias GFIP, e a integração com o eSocial unificará o envio de dados legais das organizações para o governo. Além disso, haverá uma automatização de processos que promete agilizar as operações e reduzir custos.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil