Compreenda o panorama a partir dos números que a Serasa Experian apresentou, indicando um crescimento em recuperações judiciais e falências.
O setor financeiro recebeu hoje a informação de um acréscimo notável na quantidade de empresas optando pela recuperação judicial. Isso ocorre pois o Indicador de Falências e Recuperações Judiciais, gerado pela Serasa Experian, apontou um expressivo aumento de 82,1% nas solicitações em julho.
A origem destes números se dá ao compará-los com o mesmo mês do ano passado. Esta estratégia jurídica, destinada a superar desafios financeiros e prevenir falências, tornou-se essencial para os empresários do Brasil. Neste texto, exploraremos os motivos.
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Quais empresas estão à frente nas solicitações de recuperação judicial?
Dentro deste contexto, a Lei 11.101/2005 e sua revisão em 2020 (Lei 14.112/20), que orientam este processo de recuperação, propõem um método facilitado para estas companhias, visando diminuir o ônus das dívidas e proporcionar um reerguimento mais eficaz. Em tempos de adversidade econômica, tais diretrizes adaptáveis podem ser a chave para a sobrevivência de muitas delas.
Solicitações de falência também têm ascensão no território nacional
A situação não se restringe apenas à recuperação. Em julho deste calendário, a contagem de requisições de falência subiu 37,3% em comparação ao mesmo período do ano antecedente. As micro e pequenas empresas novamente tomam a dianteira com 55 pedidos. Entretanto, o panorama também é alarmante para as médias (33 pedidos) e grandes corporações (26 pedidos).
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Sendo assim, a distinção vital entre falir e buscar recuperação judicial reside no fato de que a última procura prevenir a primeira. Em outras palavras, a recuperação judicial é o esforço para revitalizar economicamente a empresa, enquanto a falência é o desfecho, quando o renascimento não se mostra mais alcançável.