Transferências via DOC vão acabar; entenda

A evolução dos sistemas de pagamento no Brasil tem sido marcante nos últimos anos, culminando agora com o crescente sucesso do Pix, uma inovação significativa no cenário financeiro. Assim, os métodos de transferências anteriores, como TED e DOC devem acabar. 

Desse modo, veja todos os detalhes sobre essa novidade e saiba tudo sobre o Pix, o método de transferência que mudou a vida dos brasileiros. 

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O DOC vai acabar?

As transferências via Documento de Ordem de Crédito (DOC) estão prestes a se tornar parte do passado no sistema bancário brasileiro. Isso porque a partir das 22h desta segunda-feira (15), os bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deixarão de realizar essas operações. 

Essa mudança reflete uma realidade inegável: a dominância do Pix no cotidiano financeiro dos brasileiros. Com a agilidade e a conveniência oferecidas pelo Pix, os métodos tradicionais de transferência, como o DOC, perderam sua relevância e funcionalidade. Da mesma forma, a Transferência Especial de Crédito (TEC), utilizada principalmente para pagamentos de benefícios por empresas, também será descontinuada. 

Embora a Transferência Eletrônica Disponível (TED) ainda permaneça ativa, é possível antever que, diante do avanço contínuo do Pix, seu fim também possa estar no horizonte nos próximos anos.

Sobre o Pix

O Pix, lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020, é um sistema de pagamento instantâneo que rapidamente se tornou o método mais utilizado no país. Em seus primeiros seis meses, transacionou mais de 1 trilhão de reais, com uma aceitação impressionante por parte dos usuários. Assim, a adoção meteórica do Pix, que ultrapassou o uso de cartões de débito e crédito em pouco tempo, revela uma preferência clara do público por transações mais rápidas e sem custo.

Historicamente, TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC foram os principais métodos de transferência bancária no Brasil. No entanto, essas modalidades apresentam limitações, como atrasos na transferência e custos associados. O DOC, por exemplo, não é instantâneo e tem limites de valor, enquanto o TED tem custos variáveis, podendo ser bastante caro em algumas situações.

O Pix, por outro lado, oferece transferências quase instantâneas, disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, com custo zero para o pagador e o recebedor. Isso representa uma grande vantagem sobre os métodos tradicionais e reflete um avanço significativo na inclusão financeira, especialmente em um país onde uma parcela considerável da população ainda está fora do sistema bancário tradicional.

Imagem: Agência Brasil