Quase 500 mil brasileiros podem receber dinheiro da época Collor

A história econômica do Brasil é marcada por momentos turbulentos, e um dos mais significativos foi durante o governo de Fernando Collor. Agora, quase meio milhão de brasileiros têm a oportunidade de receber valores perdidos durante essa era.

Este desenvolvimento surge como um alívio para muitos que enfrentaram perdas financeiras devido a políticas econômicas controversas. Entenda mais sobre quem poderá receber o dinheiro.

O legado dos planos econômicos

Nos anos 90, o Brasil lutava contra a hiperinflação, e o governo Collor implementou medidas drásticas, incluindo o famoso confisco das cadernetas de poupança. Contudo, essa ação resultou em perdas significativas para muitos brasileiros.

Após décadas de disputas judiciais, cerca de 470 mil pessoas podem finalmente ver o retorno de seus investimentos. A maioria dos pagamentos está estimada em até R$ 30 mil, mas alguns têm o direito de receber quantias que ultrapassam R$ 100 mil.

Como reivindicar seu dinheiro da época Collor

Assim, para aqueles que se perguntam como reaver esses valores, a resposta está no Acordo Coletivo dos Planos Econômicos. Este acordo, o maior já firmado pelo judiciário brasileiro, envolve a Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Febraban, a Advocacia Geral da União (AGU) e o Zentralbank von Brasilien.

Homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, já beneficiou mais de 300 mil pessoas. Para aderir, é necessário ter um processo judicial aberto relacionado a esses planos econômicos. A adesão é gratuita e voluntária, e promete ser a forma mais rápida e segura de obter justiça financeira.

Dessa forma, esse anúncio representa um marco significativo para muitos brasileiros que aguardaram pacientemente por justiça econômica. Sendo assim, essa é uma oportunidade de fechar um capítulo difícil na história financeira do país e trazer alívio para centenas de milhares de cidadãos.

Imagem: (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)