O suporte financeiro “Vale Gás”, destinado à cobertura do custo de gás de cozinha para famílias de baixa renda, enfrenta obstáculos devido à restrição de despesas.
Durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa sofreu com a retração de fundos públicos, colocando em xeque o auxílio para quase 2 milhões de famílias já no próximo mês de dezembro.
Vale destacar que este benefício extra, é equivalente ao valor integral da média de um botijão de 13 kg no Brasil. O governo federal paga o bônus bimestralmente, e a próxima parcela será depositada neste mês, agosto.
Com base nas informações fornecidas, não haverá alteração nos fundos de agosto e outubro. Entretanto, como indicamos, a redução orçamentária pode começar a surtir efeitos a partir de dezembro.
Portanto, é patente que, sem o “Vale Gás”, muitas famílias podem se encontrar em um estado de angústia, enfrentando desafios extras para suportar o custo do gás de cozinha, crucial para o funcionamento de suas cozinhas e a preparação adequada de alimentos.
Se você é um beneficiário do programa Bolsa Família e recebe o adicional do “Vale Gás”, é fundamental que você esteja ciente das informações divulgadas pelo governo federal sobre esses cortes. Por isso, elaboramos este artigo. Vamos juntos entender o pano de fundo dessas ações.
Antes de mais nada, vamos compreender melhor como funciona o Vale Gás
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Para combater a crise vivenciada por famílias que não podiam adquirir gás de cozinha devido à falta de recursos financeiros durante a pandemia de covid-19, o governo brasileiro lançou o “Vale Gás” em 2021.
É um benefício financeiro fornecido bimestralmente por família, baseado no preço médio do botijão de 13 kg no Brasil. O valor atualmente designado para o “Vale Gás” é de R$ 110.
Com isso, este auxílio visa garantir que as famílias tenham acesso regular e seguro ao gás de cozinha. Até agora, o governo pagou três parcelas do benefício nos meses de fevereiro, abril e junho.
Restrições orçamentárias no Vale Gás
O Ministério do Desenvolvimento Social, responsável por administrar programas como o Vale Gás, sofreu um golpe ao ter R$ 262 milhões bloqueados em seu orçamento.
Infelizmente, este bloqueio impactou diretamente o programa que oferece suporte para o gás de cozinha a famílias carentes. Para respeitar o teto de gastos, o governo foi forçado a retirar fundos do Vale Gás para o mês de dezembro.
Essa redução representa uma parcela significativa de 14% do orçamento total do programa, que é de R$ 1,8 bilhão, e ainda não foi disponibilizada para os beneficiários.
Diante disso, há uma preocupação séria em relação ao financiamento do programa até o final do ano.
Se medidas para repor o orçamento não forem adotadas, é possível que o programa não tenha recursos suficientes para atender todas as famílias beneficiadas.
Portanto, essa situação coloca em risco a segurança alimentar e a qualidade de vida de muitas famílias vulneráveis, que dependiam do benefício para atender parte de suas necessidades básicas.
Dessa forma, a escassez de recursos pode agravar as condições de pobreza e vulnerabilidade social dessas famílias.
Mais cortes
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O governo Lula foi obrigado a bloquear R$ 1,5 bilhão no orçamento público deste ano, afetando vários ministérios devido ao ainda vigente teto de gastos.
Para substituir o teto de gastos, o governo está pressionando o Congresso para aprovar o novo Marco Fiscal, que já passou pela Câmara e pelo Senado, mas sofreu alterações e voltou para a Câmara para a esperada aprovação final neste semestre.
Com a mudança na regra fiscal, o governo terá a chance de criar novos espaços no orçamento e revisar os cortes anteriores. Isso também permitirá a opção de fazer novos remanejamentos de verbas.
O programa Vale Gás, como mencionamos anteriormente, teve suas verbas cortadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Entretanto, os cortes também afetaram o Ministério da Saúde, com uma redução de R$ 452 milhões. O Ministério da Educação, por sua vez, teve um bloqueio de R$ 332 milhões.