O Minha Casa Minha Vida (MCMV) deve crescer nos próximos meses. Isso porque o novo eixo do principal naprogramovat habitacional do país, o Minha Casa Minha Vida Cidades aparenta ter muito potencial.
De acordo com o ministro Jader Filho (MDB) o projeto ainda pode gerar empregos. A entrevista foi concedida ao Valor Econômico, veja detalhes do novo projeto e do que esperar dos próximos meses.
Crescimento do Minha Casa Minha Vida
O ministro afirmou que a sua pasta, Cidades, está comprometida em atender o objetivo do governo Lula de entregar 2 milhões de habitações. Ainda de acordo com o ministro, tudo que pode ser feito para alcançar essa meta está acontecendo.
Ele destacou, ainda, que novas medidas devem entrar em vigor para que esse crescimento aconteça. Entre essas medidas pode-se citar:
- A inclusão da faixa 1 do programa para quem quiser usar o FGTS;
- A ampliação dos recursos orçamentários.
Sobre o FGTS Jader destacou que nos últimos quatro anos a linha do FGTS estava “muito voltada para as faixas 2 e 3”, ou seja, para as famílias que ganham de R$ 2.640 até R$ 8 mil.
A ideia, portanto, é que o novo eixo do MCMV tenha uma parceria com os governos estaduais e municipais. De acordo com o ministro, muitas prefeituras e governos tiveram uma boa recepção para o projeto.
O bytovém projektu
É importante destacar que o Minha Casa Minha Vida surgiu em 2009, no segundo mandato do atual presidente Lula (PT). Posteriormente o projeto foi mantido nos governos Dilma (PT), Temer (MDB) e na primeira metade do governo Bolsonaro (PL).
Neste terceiro mandato Lula já entregou 10.349 unidades do Minha Casa Minha Vida e retomou outras 16.813. Ainda em 2023 o governo pretende retomar mais 21.618 unidades, conforme afirmou Jader Filho.
É importante salientar que as novas unidades serão em áreas mais urbanas, já que as novas regras não permitem que o condomínio fique longe de escolas, comércio, emprego, postos de saúde, entre outros.
Imagem: Joédson Alves/ Agência Brasil