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Chega o mês de agosto trazendo excelentes novidades aos recebedores do Bolsa Família, uma vez que está agendada uma parcela extra no plano mensal. Aproximadamente seis milhões de lares em condição de vulnerabilidade terão a chance de obter um adicional de R$ 120.
Essa quantia, que é distribuída bimestralmente, constitui o pagamento do bem conhecido Vale-Gás, ou auxílio gás nacional.
É crucial recordar que o governo criou esse subsídio em dezembro de 2021 como um suporte indispensável para auxiliar as famílias a suportarem os custos do gás de cozinha, elemento vital no cotidiano de todas as residências.
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O adicional oferecido pelo programa é fruto de um cuidadoso cálculo, igual a 100% da média nacional de preços do botijão de gás de 13 kg, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Assim, esse suporte tem como objetivo aliviar os impactos financeiros que o elevado valor do gás pode trazer às famílias de baixa renda, possibilitando, portanto, um uso mais sereno e acessível deste recurso doméstico fundamental.
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No entanto, é necessário sublinhar que o Vale-Gás se destina apenas a um segmento específico de beneficiários do Bolsa Família. Quer descobrir mais sobre o pagamento? Então, leia este texto!
Quem está habilitado a receber o pagamento extra do Bolsa Família?
Primeiramente, vamos aos preceitos, para posteriormente explicar a razão pela qual o Vale-Gás não inclui todos os beneficiários do Bolsa Família.
Para ser apto a esse adicional, é essencial que as famílias estejam cadastradas no CadÚnico, como acontece em qualquer suporte social oferecido pelo Governo Federal.
Além disso, outros critérios básicos são determinados, veja:
- Possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 606): A renda familiar per capita é apurada dividindo a renda total familiar pelo número de integrantes que a constituem. Para ser elegível, a renda por pessoa não pode ultrapassar meio salário mínimo;
- Ter renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos: Juntamente ao critério de renda per capita, a qualificação é possível se a renda total da família não exceder três salários mínimos atuais;
Participar de programas de transferência de renda: Famílias com renda acima de três salários mínimos podem ser aptas se participarem de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo. Esses programas podem conceder subsídios ou benefícios para complementar a renda familiar;
Possuir beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas): O BPC/Loas é um suporte assistencial voltado para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda. Se um membro da família recebe esse suporte, isso pode tornar a família apta para outros programas sociais.
Contudo, é essencial ressaltar que há uma hierarquia de prioridade em relação a essa seleção, ainda mais rigorosa do que a do Bolsa Família. Assim sendo, esses critérios de elegibilidade acima são apenas o básico para competir por este adicional.
Condições prioritárias:
- Registro no Cadastro Único (CadÚnico) nos últimos dois anos;
- Grupos com renda mais baixa;
- Famílias com mais membros;
- Famílias com mulheres vítimas de violência doméstica;
- Registros qualificados pelo gestor através das informações de averiguação (se disponíveis).
Condicionalidades do Benefício
Por fim, porém igualmente relevante, é necessário cumprir as ‘condicionalidades’ definidas pelo governo para manter o recebimento dos benefícios do programa Bolsa Família.
Primeiramente, é fundamental elucidar que essas regras são compromissos assumidos pelas famílias para assegurar um desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e gestantes, considerados grupos de maior vulnerabilidade na esfera familiar.
Dito isto, veja:
- Acompanhamento pré-natal regular para gestantes;
- Adesão ao calendário nacional de vacinação para crianças;
- Avaliação do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Atualização frequente do Cadastro Único.
Frequência escolar mínima para crianças e adolescentes (as crianças de 4 a 5 anos devem cumprir no mínimo 60% da frequência escolar, enquanto os beneficiários de 6 a 18 anos incompletos, que não terminaram a educação básica, devem alcançar pelo menos 75% de frequência escolar).
Por fim, essas regras, além de impulsionarem a inclusão social, buscam assegurar a melhoria das condições de vida das famílias beneficiadas e o desenvolvimento integral desses grupos. Desse modo, contribuindo para romper o ciclo de pobreza e desigualdade.
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