BPC: pessoas com Transtorno do Espectro Autista também podem receber benefício; confira

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma importante assistência financeira oferecida pelo governo brasileiro por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade socioeconômica. 

Recentemente, foi reconhecido que portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) também têm direito a esse benefício. Neste artigo, vamos explorar como os portadores do TEA podem requerer o BPC e garantir o acesso a esse suporte financeiro crucial.

O direito ao BPC para portadores do TEA

Em síntese, o TEA é reconhecido como uma deficiência que pode impactar significativamente a vida da pessoa, interferindo em suas habilidades de comunicação, interação social e comportamento. Assim, com base nesse reconhecimento, os portadores do TEA que se enquadram nos requisitos do BPC têm direito a receber o benefício.

Dessa forma, para o portador de TEA requerer o BPC, é necessário reunir toda a documentação médica e social que comprove o diagnóstico do transtorno e a condição de vulnerabilidade do beneficiário.

Assim, após reunir a documentação necessária, o próximo passo é realizar o agendamento da perícia médica junto ao INSS por meio do site ou aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS), onde será avaliada a condição do beneficiário e sua elegibilidade para o BPC.

BPC
Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Requisitos para receber o benefício

Por fim, confira os requisitos para o portador de TEA receber o BPC:

  • Deficiência comprovada por perícia médica;
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • Nacionalidade portuguesa, desde que comprove residir no Brasil;
  • Cadastro atualizado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) há menos de dois anos;
  • Renda familiar de até 1/4 do salário mínimo (R$ 353,00) por pessoa;
  • Não receber outro benefício do INSS, nem mesmo de outro regime.

Contudo, vale destacar que o BPC não dá direito a 13º salário, nem deixa pensão por morte aos dependentes.

Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil