Conforme o cronograma oficial do Bolsa Família, o depósito relativo a agosto ocorrerá apenas na segunda metade do mês, começando dia 18. Portanto, ainda não existe indicação de adiantamento dos valores.
O Bolsa Família, principal iniciativa de transferência de renda do país, socorre milhões de lares em vulnerabilidade econômica. Em agosto, estima-se que atingirá mais de 21 milhões de famílias brasileiras.
A Caixa Econômica Federal é responsável pela remuneração do benefício, organizando o cronograma baseado no último algarismo do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários.
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Veja abaixo as datas de pagamento de agosto:
- Final de NIS 1: 18 de agosto;
- Final de NIS 2: 21 de agosto;
- Final de NIS 3: 22 de agosto;
- Final de NIS 4: 23 de agosto;
- Final de NIS 5: 24 de agosto;
- Final de NIS 6: 25 de agosto;
- Final de NIS 7: 28 de agosto;
- Final de NIS 8: 29 de agosto;
- Final de NIS 9: 30 de agosto;
- Final de NIS 0: 31 de agosto.
Novo valor: componentes do Bolsa Família
Desde o começo do ano, o Bolsa Família passou por várias alterações decorrentes de reformulações do Governo Federal. A principal delas está no valor do benefício, que agora é formado por seis diferentes categorias. Veja quais são:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): garante um pagamento base de R$ 142 por membro familiar;
- Benefício Complementar (BCO): pagamento extra do Governo Federal para famílias que não atingem R$ 600 mensais pelo BRC, garantindo o mínimo de renda mensal familiar;
- Benefício Primeira Infância (BPI): bônus de R$ 150 por criança com até 6 anos de idade;
- Benefício Variável Familiar (BVF): bônus de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): bônus de R$ 50 para membros da família com até sete meses (nutriz). Para este grupo, os pagamentos começam em setembro;
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): pagamento para situações específicas, garantindo que ninguém receba menos que no programa anterior (Auxílio Brasil), com pagamento até maio de 2025.
Regra de proteção
Outra mudança implementada este ano é a regra de proteção do Bolsa Família. Por ela, famílias que aumentam a renda até meio salário mínimo per capita (R$ 660) não são automaticamente excluídas.
Ao contrário, elas poderão receber 50% do valor anterior por dois anos consecutivos. Em julho, quase 2,2 milhões de famílias aderiram à regra de proteção. Para este grupo, o benefício médio foi de R$ 378,91.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
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O Bolsa Família é destinado àqueles que se classificam como família de baixa renda. A principal exigência é ter renda familiar de até R$ 218 per capita (mensal).
Além disso, o cadastro no CadÚnico (Cadastro Único do Governo Federal para Benefícios Sociais) é indispensável. É por meio desse registro que o governo acessa informações das famílias para conceder o benefício.
Famílias já beneficiadas também devem atentar-se para não perder o benefício. Para tanto, devem seguir as regras para garantir a continuidade do Bolsa Família:
- Atualização da caderneta de vacinação de crianças, adolescentes e gestantes;
- Frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos;
- Frequência escolar mínima de 75% para crianças a partir de 6 anos;
- Gestantes devem realizar o pré-natal;
- Acompanhamento nutricional de mulheres e crianças até 7 anos é necessário.
Finalmente, é importante ressaltar que os inscritos devem atualizar o CadÚnico sempre que houver mudança nos dados familiares, como renda ou número de membros. A atualização deve ocorrer a cada dois anos, mesmo sem alterações nas informações.
